Aprendendo a Viver | Temporada 1 | Episódio 11
( Narrado por Mariana )
Aquilo só poderia ser um pesadelo… De repente o mundo parecia se mover em câmera lenta, senti minha visão ficar turva. A ultima fala de Joaquim tinha tido o mesmo impacto em mim que um soco no estômago. Ele depois fala e falava, mas eu em nada escutava… Simplesmente, por aqueles instantes eu perdi a capacidade de assimilar qualquer palavra que ele expulsava seu corpo na tentativa de explicar o inexplicável. Quando demonstrou a intensão de se aproximar, no mesmo instante me virei e saí correndo. Para minha surpresa, poucos metros depois dou de cara com Frans e Camila.
-Mari, o que houve? Você está terrível! - Camila falou no exato momento em que, num reflexo ela me abraçou.
-Eu sou terrível, Camila! -Falei mais para mim mesma do que para ela.
-Mari, o que houve? - De repente tudo começou a girar novamente, minha visão ficou turva, a última coisa que eu me lembro de ter visto foi Frans me segurar. Tudo ficou escuro.
-Mari, o que houve? Você está terrível! - Camila falou no exato momento em que, num reflexo ela me abraçou.
-Eu sou terrível, Camila! -Falei mais para mim mesma do que para ela.
-Mari, o que houve? - De repente tudo começou a girar novamente, minha visão ficou turva, a última coisa que eu me lembro de ter visto foi Frans me segurar. Tudo ficou escuro.
Quando acordei, percebi que perto de mim estavam Camila, Frans e um médico, céus, o que estava acontecendo comigo? Minha cabeça estava pesada, e meu corpo dormente. Percebi que em meu braço havia a marca de soro, algo que é repleto de calorias… A última coisa que eu precisava era de mais substancias que me fizessem sentir ainda mais feia.
- Ai minha cabeça…
- Mari!, meu céus você nos deu um susto e tanto…
- O que aconteceu? Você estava transtornada antes de desmaiar…
- Eu acho que você sabe o que aconteceu, Frans…
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - O médico entrou no quarto antes que eu pudesse falar.
- Olá, como está?
- Um pouco cansada…
- É normal no seu estado, você está com hipoglicemia, receio que esta seja razão de seu desmaio, você tem se alimentando direito?
- Tenho sim, doutor! - menti - Mas reconheço que acabei portanto o açúcar, doutor, achei que isso pudesse me ajudar a emagrecer…
- Entendo… Mas você sabe que o mais adequado é consultar com um nutricionista…
- Eu compreendo doutor…
- Bem, receitarei umas vitaminas a você e também recomendo que você procure um nutricionista, está entendido?
- Sim, está…
- Ai minha cabeça…
- Mari!, meu céus você nos deu um susto e tanto…
- O que aconteceu? Você estava transtornada antes de desmaiar…
- Eu acho que você sabe o que aconteceu, Frans…
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - O médico entrou no quarto antes que eu pudesse falar.
- Olá, como está?
- Um pouco cansada…
- É normal no seu estado, você está com hipoglicemia, receio que esta seja razão de seu desmaio, você tem se alimentando direito?
- Tenho sim, doutor! - menti - Mas reconheço que acabei portanto o açúcar, doutor, achei que isso pudesse me ajudar a emagrecer…
- Entendo… Mas você sabe que o mais adequado é consultar com um nutricionista…
- Eu compreendo doutor…
- Bem, receitarei umas vitaminas a você e também recomendo que você procure um nutricionista, está entendido?
- Sim, está…
Na saída do hospital, enquanto aguardávamos Frans voltar do banheiro percebi que Camila não me olhava mais com raiva, mas com pena…
-Camila eu lhe agradeço pela ajuda… Mas… Olha eu sei que estamos brigadas… Eu acho que mereci…
-Mari, para, eu não to brava com você, aliás antes de nos cruzarmos no parque estava mesmo falando com Frans sobre nossa amizade e… Ai Amiga, me desculpa… Eu fui infantil…
-Mila, você não sabe o quanto eu preciso de você agora… - Comecei a lacrimejar…
-Ai, Mari… O que aconteceu? - Frans chegou.
-Fico muito feliz de ver que se acertaram…
Seguimos em direção a minha casa, ambos estavam preocupados comigo, mas acho que não desconfiavam do que eu estava fazendo… No fundo eu sabia que era errado, mas haviam tantas coisas coisas acontecendo ao mesmo tempo que eu simplesmente sentia que perdia o controle sobre meu corpo. Em relação ao que houve com Joaquim, decidi contar tudo a Mina, mas decidi fazer isso sem a presença de Frans, pois apesar dos apesares ele era amigo de Joaquim antes de qualquer coisa…
-Camila eu lhe agradeço pela ajuda… Mas… Olha eu sei que estamos brigadas… Eu acho que mereci…
-Mari, para, eu não to brava com você, aliás antes de nos cruzarmos no parque estava mesmo falando com Frans sobre nossa amizade e… Ai Amiga, me desculpa… Eu fui infantil…
-Mila, você não sabe o quanto eu preciso de você agora… - Comecei a lacrimejar…
-Ai, Mari… O que aconteceu? - Frans chegou.
-Fico muito feliz de ver que se acertaram…
Seguimos em direção a minha casa, ambos estavam preocupados comigo, mas acho que não desconfiavam do que eu estava fazendo… No fundo eu sabia que era errado, mas haviam tantas coisas coisas acontecendo ao mesmo tempo que eu simplesmente sentia que perdia o controle sobre meu corpo. Em relação ao que houve com Joaquim, decidi contar tudo a Mina, mas decidi fazer isso sem a presença de Frans, pois apesar dos apesares ele era amigo de Joaquim antes de qualquer coisa…
Na casa de Frans
- Joaquim?! Você aqui?
- O tiro saiu pela culatra, Frans… Estou me sentindo o ser humano mais escroto desse mundo…
- É nisso eu tenho que concordar…
- Não venha me falar como se tivesse feito parte disso, Frans!
- Hey, pode parar, eu sempre fui contra você fazer essa canalhice, Quim!
- Meu Deus eu estou me sentindo um lixo, cara, não sabe como eu estou arrependido…
- É Joaquim… Nesse caso arrependimento não basta.
- O que eu faço?
- Parar de choramingar é um começo… - Disse Billy e surpresa.
- Billy, Joaquim está sofrendo com isso…
- Sofrendo nada! Isso é orgulho ferido, mas pode deixar que te ajudarei a arrumar essa confusão.
- O que você quer dizer com isso?
- Você verá!
- Basta, Billy, eu não quero que você faça nada entendeu?
- Joaquim?! Você aqui?
- O tiro saiu pela culatra, Frans… Estou me sentindo o ser humano mais escroto desse mundo…
- É nisso eu tenho que concordar…
- Não venha me falar como se tivesse feito parte disso, Frans!
- Hey, pode parar, eu sempre fui contra você fazer essa canalhice, Quim!
- Meu Deus eu estou me sentindo um lixo, cara, não sabe como eu estou arrependido…
- É Joaquim… Nesse caso arrependimento não basta.
- O que eu faço?
- Parar de choramingar é um começo… - Disse Billy e surpresa.
- Billy, Joaquim está sofrendo com isso…
- Sofrendo nada! Isso é orgulho ferido, mas pode deixar que te ajudarei a arrumar essa confusão.
- O que você quer dizer com isso?
- Você verá!
- Basta, Billy, eu não quero que você faça nada entendeu?
Os dias foram passando, e fui vivendo um dia de cada vez… Quando falei da aposta para Camila ela ficou boquiaberta, pois assim como eu ela tinha uma imagem completamente diferente de Joaquim, era horrível só de lembrar o que ele estava despertando dentro de mim… Ou melhor o que a versão falsa dele estava despertando em mim. Era difícil chegar todos os dias na escola e ver ele, pois a cada vez que nossos olhos se cruzaram eu sentia uma mistura de raiva com desapontamento. Em outras palavras, as borboletas que eu sentia em meu estômago, hoje, todas elas estavam mortas, e no lugar delas, habitava apenas ao vazio, que cada dia crescia mais dentro de mim…
-Eu vou sentir sua falta, Cris, você se tronou uma amiga muito querida…
-E de mim não vai?
-De você também Eliot! O que foi, Cris, tem algo de errado comigo?
-Não é isso, Mari, é só que eu não tinha reparado, como você emagreceu!
-É… Sim… Para o casamento de nossa mãe…
-Bem, você já era linda! Mas enfim… Meu bem foi um prazer te conhecer, e em alguns dias iremos nos ver de nove não é?
-Sim é verdade...
-Eu vou sentir sua falta, Cris, você se tronou uma amiga muito querida…
-E de mim não vai?
-De você também Eliot! O que foi, Cris, tem algo de errado comigo?
-Não é isso, Mari, é só que eu não tinha reparado, como você emagreceu!
-É… Sim… Para o casamento de nossa mãe…
-Bem, você já era linda! Mas enfim… Meu bem foi um prazer te conhecer, e em alguns dias iremos nos ver de nove não é?
-Sim é verdade...
Eu estava atrasada para aula, pois meu celular estava sem bateria e acabou não me despertando. Ao chegar na escola passei antes na biblioteca para retirar um livro para estudo, já que as provas finas estavam cada vez mais próximas, e estudar também me ocupava a mente para não pensar em bobagens. Ao sair da biblioteca percebo uma estranha presença parada próximo a porta. Não sabia o nome dele, mas sabia que era da turma de Joaquim, possivelmente amigo dele.
-Oi, gracinha.
-Perdão? Te conheço?
-Não diretamente, doçura… Eu sei bem quem você é, Mariana.
-E você é…?
-Billy, prazer… Eu fiquei sabendo de uma aposta envolvendo você.
-Olha eu estou atrasada…
-Espera, calma gracinha eu só quero conversar… - Ele segurou em meu braço.
-ME LARGA, Ou eu vou…
-Vai o que?! Dar mais motivos para as pessoas rirem de você?
-O que está acontecendo aqui?! - Aquele tal de Billy, me dava calafrios. Eu mal tinha trocado algumas palavras com ele e ja tinha vontade dar um lindo soco na cara dele.
-Nada, Frans, só estava checando o que essa garota tinha demais, que deixou nosso amigo daquele jeito, mas ja vi que nada… é só uma gorda sem sal…
-Com licença… - Eu não ia conseguir entrar na aula após ouvir o que tinha ouvido. Sai para o pátio para tomar um pouco de ar… Aqueles sentimentos de angustia me atingiram com tudo então só havia uma forma de me aliviar deles…
-Já basta! Você não presta, Billy, NÃO PRESTA!
-Oi, gracinha.
-Perdão? Te conheço?
-Não diretamente, doçura… Eu sei bem quem você é, Mariana.
-E você é…?
-Billy, prazer… Eu fiquei sabendo de uma aposta envolvendo você.
-Olha eu estou atrasada…
-Espera, calma gracinha eu só quero conversar… - Ele segurou em meu braço.
-ME LARGA, Ou eu vou…
-Vai o que?! Dar mais motivos para as pessoas rirem de você?
-O que está acontecendo aqui?! - Aquele tal de Billy, me dava calafrios. Eu mal tinha trocado algumas palavras com ele e ja tinha vontade dar um lindo soco na cara dele.
-Nada, Frans, só estava checando o que essa garota tinha demais, que deixou nosso amigo daquele jeito, mas ja vi que nada… é só uma gorda sem sal…
-Com licença… - Eu não ia conseguir entrar na aula após ouvir o que tinha ouvido. Sai para o pátio para tomar um pouco de ar… Aqueles sentimentos de angustia me atingiram com tudo então só havia uma forma de me aliviar deles…
-Já basta! Você não presta, Billy, NÃO PRESTA!
Antes que eu pudesse chegar em qualquer outro lugar Frans, surge diante a mim. Eu estava me sentindo tão frágil, e triste com as palavras de Billy, que me deixei ser envolvida em seu abraço. Ele me falou muitas coisas, mas eu não conseguia parar de chorar para responde-las. Ele pode não saber, mas me salvou de cair na tentação de correr para o banheiro mais próximo e colocar para fora meu café da manhã.
-Mari? Mari? Por favor, não liga para o que aquele mané do Billy fala, ele é um otário… Hei… Olha para mim.
-Ai Frans… Eu to tão saturada desse tipo de coisa… você estava certo sabia? Aquele imbecil do Joaquim não é nem de longe quem eu achei que fosse… Olha desculpa eu sei que ele é seu amigo…
-Não, Mari, não peça desculpas… Ele é um babaca por ter feito o que fez…
-Então você sabia? Por que não me contou?
-Mari, eu sabia, mas nunca concordei com ele… Sempre pensei que ele iria falar… Que não deixaria as coisas irem assim tão longe…
-Eu… Eu me sinto tão ridícula, Frans… Mas também, quem mandou eu achar que ele iria gostar de alguém como eu… Tão… Tão…
-Doce? Linda? Delicada?
-Mari? Mari? Por favor, não liga para o que aquele mané do Billy fala, ele é um otário… Hei… Olha para mim.
-Ai Frans… Eu to tão saturada desse tipo de coisa… você estava certo sabia? Aquele imbecil do Joaquim não é nem de longe quem eu achei que fosse… Olha desculpa eu sei que ele é seu amigo…
-Não, Mari, não peça desculpas… Ele é um babaca por ter feito o que fez…
-Então você sabia? Por que não me contou?
-Mari, eu sabia, mas nunca concordei com ele… Sempre pensei que ele iria falar… Que não deixaria as coisas irem assim tão longe…
-Eu… Eu me sinto tão ridícula, Frans… Mas também, quem mandou eu achar que ele iria gostar de alguém como eu… Tão… Tão…
-Doce? Linda? Delicada?
-Eu ia dizer desprezível…
-Mari… Você é tudo menos desprezível… Sabe as vezes eu penso que você não se vê como é realmente…
-Pode acreditar… Eu sei bem como eu sou…
-Não, você não sabe…
-Mari… Você é tudo menos desprezível… Sabe as vezes eu penso que você não se vê como é realmente…
-Pode acreditar… Eu sei bem como eu sou…
-Não, você não sabe…
Como eu queria que as palavras de Frans tivessem me trazido mais tranquilidade, mas a verdade é que angústia que eu sentia era tão profunda que ela parecia funcionar como um buraco negro dentro de mim, roubando qualquer tipo de luz. Mais uma vez em casa, e agora sem a companhia de Cris, Eliot, ou aquele Joaquim que na verdade sequer existiu, eu me encontrava também sem a companhia de minha mãe que agora estava com Daniel. Como eu gostaria de poder arrancar essa angústia de meu peito... Sentei-me a frente de meu computador e comecei a checar meus emails quando me deparo com aquele endereço anônimo: Era uma outra mensagem secreta.
Continua...