Aprendendo a viver | Temporada 1 | Episódio 12 ( Último )
Narrado por Mariana
Conversar com Frans havia me acalmado bastante, mas ainda sim não conseguia evitar pensar em Joaquim, o que era praticamente uma auto sabotagem, pois cada vez em que me lembrava do quanto a presença dele me fazia bem eu automaticamente me sentia uma garota ingênua e burra. O que eu mais desejava em minha vida era conseguir não me sentir culpada, pois logicamente não havia razão nenhuma de eu me sentir assim, contudo, estava cada vez mais claro que quando tratava-se de sentimentos, lógica é a ultima coisa a qual teria alguma influência na maneira como nos sentimos perante algo, ou no meu caso alguém. Já fazia algumas semanas desde que havíamos nos mudado para Windenburg, mas até o momento haviam caixas a serem esvaziadas, então naquela tarde de domingo, me obriguei ao menos a saber o que ainda faltava arrumarmos, quando me depara primeiramente com um antigo companheiro meu: Meu violão! Fazia muito tempo desde que não o pegava em minhas mãos. Se não estava enganada a ultima vez que toquei foi também a ultima vez em que passei o natal com meu pai… Será que ainda me lembrava como tocar nossa música? Sim… Eu jamais seria capaz de esquecer… Eu fiquei ali, sentada perto do jardim enquanto dedilhava a musica que tanto amava tocar na companhia de meu pai até perceber que minha mãe se aproximava.
-Você toca exatamente com ele, Mari…
-Obrigada mãe…
-Sabe, Mari, eu tenho pensado muito nele durante esses dias…
-Eu sei como é… Também sinto falta dele…
-Você acha que ele aprovaria o que eu estou fazendo?
-Eu tenho certeza que o que o que ele mais queria era que fossemos felizes, mãe… Especialmente a senhora!
-Você toca exatamente com ele, Mari…
-Obrigada mãe…
-Sabe, Mari, eu tenho pensado muito nele durante esses dias…
-Eu sei como é… Também sinto falta dele…
-Você acha que ele aprovaria o que eu estou fazendo?
-Eu tenho certeza que o que o que ele mais queria era que fossemos felizes, mãe… Especialmente a senhora!
Os dias praticamente voaram… Já era novembro e estávamos em época de vestibular o que deixava o clima na escola bem pesado, como se aqueles dias de prova fossem determinantes para o futuro de quem as fizesse, ser repleto de sucesso ou um verdadeiro fracasso. Eu estava somente com 15 anos, não iria fazer vestibular ainda, mas conhecia duas pessoas que iriam: Frans e Joaquim! Joaquim havia me dito uma vez que sua família não o apoiava naquilo que queria fazer, o que levava ele a viver em uma constante guerra com seus pais. Eu nunca mais havia falado com ele, e me questionava sobre o que estaria ele pensando e sentindo nessa etapa complicada… Mesmo que estivesse profundamente magoada, ainda sim desejava que as coisas dessem certo a ele… Diferente de Joaquim, Frans era apoiado por sua escolha, que era nada mais nada menos do que Psicologia, o que em minha opinião combinava perfeitamente com ele, pois desde que o conheci ele sempre foi uma pessoa compreensível e muito boa em dar conselhos.
Eu continuava recebendo aqueles emails anônimos, o que me deixava cada vez mais com uma pulga atrás da orelha, pois inicialmente pensei tratar-se de um trote, mas agora já não tinha mais tanta certeza. Eram palavras amáveis a meu respeito, o que nos últimos tempos não era nem de longe algo ruim, pois minha autoestima anda lá nos meus pés. Entretanto, toda vez que eu respondia questionando a identidade da pessoa por trás dele, esta ignorava por completo minha pergunta. As vezes pensava tratar-se de alguém bem próximo a mim, mas em outras tinha absoluta certeza de que a pessoa que me enviava aquelas palavras esta em um lugar bem diferente de onde eu estava, mas independente da distância, eu tinha certeza de que seja lá quem fosse essa pessoa me conhecia muito bem, pois sabia o que dizer para fazer com que eu me sentisse melhor. Falando sobre me sentir melhor, minha relação com o meu corpo não estava melhorando. Eu havia emagrecido, era o que as pessoas diziam, era o que a balança em meu banheiro me mostrava todos os dias em que eu me pesava, mas mesmo assim, ao me olhar diante ao espelho, sentia verdadeira repulsa por meu corpo. Me sentia feia, me sentia inchada e só me vinha a mente as lembranças de todos aqueles momentos em que sofri pelo meu corpo mais cheinho do que a maioria das crianças durante a minha infância… Céus, eu sabia que tinha algo de muito errado comigo, mas me recusava a considerar o obvio, que eu precisava de ajuda.
Havia passado a época de provas em minha escola, e para comemorar que eu e Mila havíamos nos saído muito bem, combinamos de nos encontrar em nossa cafeteira favorita para comemorar nosso feito. Eu e ela nos aproximamos ainda mais durante esse período, principalmente porque confiamos uma a outra segredos dos quais jamais havíamos tido coragem de falar para ninguém. Falei para ela do meu passado em minha antiga escola, e de como eu era humilhada por meus colegas por não conseguir me encaixar em nenhum grupo, e ela me contou que já não era mais virgem, e que quando perdeu sua virgindade ficou traumatizada. Me confidenciou que ninguém além de mim sabia disso, pois ela tinha muita vergonha por ter se entregado a alguém que a iludiu, e essa vergonha a impediu de falar antes… Quando ela chegou a cafeteria, não demorou muito a percebermos que lá havia outras duas pessoas conhecidas nossas, Joaquim e Eduarda. Não vimos nenhum beijo entre eles, mas ao que tudo indicava ambos estavam juntos novamente, pois pareciam bem entrosados. Eu tentei enganar a mim mesma dizendo que estava tudo bem, mas no fundo ver aquela cena havia me causado um amargo na boca do estômago.
-Você está bem Mari, se quiser podemos ir a outro lugar…
-Eu estou bem, serio, apenas to surpresa…
-É eu sei como se sente, também não esperava ver os dois assim… Mas olha, amiga, Frans me falou a pouco que está aqui por perto. Que tal irmos tomar um sorvete em vez desse café, para comemorarmos? Ele me disse que tem novidades…
-Não precisa falar duas vezes!
-Você está bem Mari, se quiser podemos ir a outro lugar…
-Eu estou bem, serio, apenas to surpresa…
-É eu sei como se sente, também não esperava ver os dois assim… Mas olha, amiga, Frans me falou a pouco que está aqui por perto. Que tal irmos tomar um sorvete em vez desse café, para comemorarmos? Ele me disse que tem novidades…
-Não precisa falar duas vezes!
-Mentira!? Quim, isso é incrível! Quer dizer que você passou para duas federais?
-É! Eu nem consigo acreditar…
-Mas eu sim! você sempre me falou que esse era o seu sonho… Mas me diz, para quais cursos você concorreu?
-Gastronomia, na UFSIMER, e Relações-Públicas na UFKSIM…
-E você já decidiu?
-Ainda não… Você sabe que é complicado… meus pais não me apoiam…
-Olha quer saber, o fato é que você passou e isso é motivo para comemorarmos, não acha?
-Eduarda… como AMIGOS, Joaquim, relaxa…
-Onde podemos ir?
-Confia em mim, gato! E pode deixar que eu pago a conta aqui, me espera la fora que eu já vou!
-Okay…
-É! Eu nem consigo acreditar…
-Mas eu sim! você sempre me falou que esse era o seu sonho… Mas me diz, para quais cursos você concorreu?
-Gastronomia, na UFSIMER, e Relações-Públicas na UFKSIM…
-E você já decidiu?
-Ainda não… Você sabe que é complicado… meus pais não me apoiam…
-Olha quer saber, o fato é que você passou e isso é motivo para comemorarmos, não acha?
-Eduarda… como AMIGOS, Joaquim, relaxa…
-Onde podemos ir?
-Confia em mim, gato! E pode deixar que eu pago a conta aqui, me espera la fora que eu já vou!
-Okay…
-Hei, Quim, não é o Frans la fora? Será que ele passou também?
-Ele me falou que sim e…
-Olha com quem ele está, será que ele está ficando com a Mariana? Eles parecem bem próximos…
-Não exagera, Eduarda… O Frans teria me falado…
-Se você está dizendo… Bem, vem comigo!
-Ele me falou que sim e…
-Olha com quem ele está, será que ele está ficando com a Mariana? Eles parecem bem próximos…
-Não exagera, Eduarda… O Frans teria me falado…
-Se você está dizendo… Bem, vem comigo!
Camila e Frans conseguiram me convencer do impossível: Ir a uma balada… como era dia de comemoração acabei dando o braço a torcer então combinei com aqueles dois que iriamos juntos a BOCALOCA, um lugar que havia aberto a pouco tempo e que estava sendo muito comentado entra a galera da escola. Chegando lá parecia que de fato era um lugar bem bom para se extravasar e curtir com os amigos, tanto que foi isso que eu fiz na primeira meia hora lá, mas depois acabei saindo um pouco para tomar um pouco de ar, já que lugares cheios faziam com que eu me sentisse sufocada. Heis que, por ironia do destino, ao olhar para o lado percebi que há poucos metros de mim estava Joaquim pensativo. Antes que eu pudesse voltar e fingir que não havia o visto ele percebeu a minha presença e virou seu corpo em minha direção dando um sorriso constrangido. Eu então me aproximei e sorri de volta.
-Oi… O que faz escondido ai?
-Apenas respirando e você?
-Idem… Não gosto de lugares fechados…
-Somos dois… Então como vai a vida?
-Vai indo bem… Consegui passar de ano… Em alguns dias minha mãe se casará com o pai de Eduarda… E você?
-Bem… Eu estou tentando decidir entre o meu sonho e o sonho de meus pais…
-Não deveria ter o que decidir… É a sua vida, Quim…
-Como eu queria que as coisas fossem mais simples… Mas eu não sei se tenho coragem de seguir o meu sonho… Especialmente porque ele me leva para longe daqui…
-Sua irmã me pareceu ser alguém bem inteligente e compreensível… Olha… Eu sei que é complicado, e sei também que o medo estará presente na maior parte de sua vida se você escolher trilhar o caminho de seu sonho, pois como você muito me disse, é como dar um tiro no escuro, você não sabe no que vai acertar… Mas veja por esse lado, se você escolher seguir aquilo que seus pais consideram o certo, vai estar perdendo a oportunidade de se descobri em um outro contexto sem tanto embate e sofrimento…
-Você sempre soube o que dizer a mim quando eu estava em crise, Mara… - Joaquim se aproximou - Mas olha, não apenas em Melissa que eu penso se devo ou não optar por partir… Mas você também…
-Apenas respirando e você?
-Idem… Não gosto de lugares fechados…
-Somos dois… Então como vai a vida?
-Vai indo bem… Consegui passar de ano… Em alguns dias minha mãe se casará com o pai de Eduarda… E você?
-Bem… Eu estou tentando decidir entre o meu sonho e o sonho de meus pais…
-Não deveria ter o que decidir… É a sua vida, Quim…
-Como eu queria que as coisas fossem mais simples… Mas eu não sei se tenho coragem de seguir o meu sonho… Especialmente porque ele me leva para longe daqui…
-Sua irmã me pareceu ser alguém bem inteligente e compreensível… Olha… Eu sei que é complicado, e sei também que o medo estará presente na maior parte de sua vida se você escolher trilhar o caminho de seu sonho, pois como você muito me disse, é como dar um tiro no escuro, você não sabe no que vai acertar… Mas veja por esse lado, se você escolher seguir aquilo que seus pais consideram o certo, vai estar perdendo a oportunidade de se descobri em um outro contexto sem tanto embate e sofrimento…
-Você sempre soube o que dizer a mim quando eu estava em crise, Mara… - Joaquim se aproximou - Mas olha, não apenas em Melissa que eu penso se devo ou não optar por partir… Mas você também…
-É melhor eu ir…
-Não, Mari, por favor…
-Joaquim… Não vai haver mais nada entre nós… Eu ainda estou muito magoada com você e tem sido difícil seguir com a vida depois daquele dia…
-Você não sente nada por mim?
-Não importa o que eu sinto, Joaquim, porque por mais que eu possa te perdoar algum dia, eu jamais irei me esquecer do quanto você me fez sentir como se eu fosse um nada…
-Mariana!
-O que foi?
-Eu te amo!
-Mas eu não!
-Não, Mari, por favor…
-Joaquim… Não vai haver mais nada entre nós… Eu ainda estou muito magoada com você e tem sido difícil seguir com a vida depois daquele dia…
-Você não sente nada por mim?
-Não importa o que eu sinto, Joaquim, porque por mais que eu possa te perdoar algum dia, eu jamais irei me esquecer do quanto você me fez sentir como se eu fosse um nada…
-Mariana!
-O que foi?
-Eu te amo!
-Mas eu não!
No meio de tantas pessoas, não foi difícil escapar de Joaquim, o problema é que não seria nada fácil entrar Camila ou Frans para avisar que eu queria ir para casa. No meio dessa confusão acabei parando dentro do banheiro feminino onde mais uma vez o destino me trouxe para perto de minha futura meia irmã…
-Não acredito…
-Você?!
-Nem começa, Eduarda!
-Eita, parece que alguém ta revoltada com a vida…
-Escuta aqui, o que você quer de mim garota?
-Quero que você suma da cidade! Tudo ia perfeitamente bem antes de você e a vadia da sua mãe se mudarem para Windenburg… - Eu não aguentava mais ouvir uma só palavra da boca de Eduarda, e falar de minha mãe foi a gota da água. Algo muito forte despertou dentro de mim que acabou refletindo em um belo e generoso tapa na cara daquela garota que estava na minha frente. Ela podia falar o que quisesse sobre mim, mas se ela ousasse falar ou fazer qualquer coisa com alguém que eu amasse, eu não estava disposta a deixar por isso mesmo…
-Sua vadia, você vai se arrepender disso, Garota!
-É guerra que você quer? É guerra que você terá!
-Não acredito…
-Você?!
-Nem começa, Eduarda!
-Eita, parece que alguém ta revoltada com a vida…
-Escuta aqui, o que você quer de mim garota?
-Quero que você suma da cidade! Tudo ia perfeitamente bem antes de você e a vadia da sua mãe se mudarem para Windenburg… - Eu não aguentava mais ouvir uma só palavra da boca de Eduarda, e falar de minha mãe foi a gota da água. Algo muito forte despertou dentro de mim que acabou refletindo em um belo e generoso tapa na cara daquela garota que estava na minha frente. Ela podia falar o que quisesse sobre mim, mas se ela ousasse falar ou fazer qualquer coisa com alguém que eu amasse, eu não estava disposta a deixar por isso mesmo…
-Sua vadia, você vai se arrepender disso, Garota!
-É guerra que você quer? É guerra que você terá!
Desde o dia da festa eu não havia ouvido um pio de Eduarda. Não estava orgulhosa de ter descido tão baixo, mas por outro lado nunca havia me sentindo tão aliviada de ter finalmente conseguido me impor contra as besteiras que ela falava. Camila e Frans ficaram incrédulos quando falei a eles o que tinha feito, tanto que inicialmente não acreditaram, mas depois de eu insistir finalmente aceitaram que eu tinha feito isso. Já era o dia do casamento e seria a primeira vez que eu a veria depois daquele sopapo. E creio que isso estava me trazendo uma certa ansiedade. A medida em que a cerimônia prosseguia senti os olhos cheios de ódio da Eduarda em minha direção, mas pela primeira vez consegui ignora-la. Pelo menos até o momento em que eu fiquei sozinha aguardando Frans, que havia entrado comigo na igreja, retornar do banheiro.
-E ai maninha! - Disse Eduarda cinicamente sorrindo em minha direção.
-Oi Eduarda.
-Parece que somos irmãs agora, não é?
-Nada nesse mundo vai fazer com que sejamos irmãs! você sempre será uma estranha em minha vida!
-Eu não vim aqui brigar, querida!
-A não? E veio fazer o que?
-Vim aqui te dizer, que aquilo que você fez ainda vai ter volta… E muito mais cedo do que você imagina…
-Nossa to tremendo aqui…
-Você não pede por esperar!
-E ai maninha! - Disse Eduarda cinicamente sorrindo em minha direção.
-Oi Eduarda.
-Parece que somos irmãs agora, não é?
-Nada nesse mundo vai fazer com que sejamos irmãs! você sempre será uma estranha em minha vida!
-Eu não vim aqui brigar, querida!
-A não? E veio fazer o que?
-Vim aqui te dizer, que aquilo que você fez ainda vai ter volta… E muito mais cedo do que você imagina…
-Nossa to tremendo aqui…
-Você não pede por esperar!
Eu não tinha mais medo de Eduarda, não sei dizer ao certo em que momento me senti tão segura comigo mesma… Talvez não fosse tão difícil assim amadurecer… Se bem que sair socando a cara das inimigas, não me parecia ser a melhor definição de amadurecimento. De qualquer forma, sentia-me mais forte e capaz de enfrentar o mundo. Acho que um pouco desse força veio do brilho dos olhos de minha mãe ao olhar para Daniel enquanto dançavam a dança dos noivos. Eles pareciam estar tão felizes… Não demorou muito, vários outros casais já estavam na pista de dança ampliando aquela onda de amor que continuava a todos naquele lugar.
-Mari? - Chamou Frans.
-Oi! Desculpa eu sou uma péssima companhia, não é? Estava aqui distraída olhando minha mãe e meu padrasto…
-Eles parecem felizes, não é?
-Parecem sim… Fazia muito tempo que eu não a via assim…
-E você? Não gostaria de dançar com seu ilustre par?
-Hahaha melhor não! Vai por mim… Nessas horas eu me sinto com dois pés esquerdos…
-Apesar de acreditar que isso seja uma linda desculpa, vou lhe fazer outro convite.
-Não é uma desculpa! Mas me diga seu outro convite…
-Aceita caminhar comigo?
-Claro! Posso ter dois pés esquerdos, mas ao menos acho que caminhar não vai lhe proporcionar nenhum risco!
-Mari? - Chamou Frans.
-Oi! Desculpa eu sou uma péssima companhia, não é? Estava aqui distraída olhando minha mãe e meu padrasto…
-Eles parecem felizes, não é?
-Parecem sim… Fazia muito tempo que eu não a via assim…
-E você? Não gostaria de dançar com seu ilustre par?
-Hahaha melhor não! Vai por mim… Nessas horas eu me sinto com dois pés esquerdos…
-Apesar de acreditar que isso seja uma linda desculpa, vou lhe fazer outro convite.
-Não é uma desculpa! Mas me diga seu outro convite…
-Aceita caminhar comigo?
-Claro! Posso ter dois pés esquerdos, mas ao menos acho que caminhar não vai lhe proporcionar nenhum risco!
Frans estava silencioso e um tanto quanto pensativo. Se não o conhecesse poderia jurar que estivesse nervoso, algo que não combinava com seu estilo. Era bom estar em sua companhia, pois ele sempre acabava falando sobre algo que me deixaria pensativa a respeito. Gostava da maneira com que ele pensava sobre as coisas do mundo e do dia a dia, pois parecia ter uma visão única da vida… Uma visão mais positiva do que a maioria das demais pessoas possuía, não havendo uma só situação em que ele não enxergasse o lado bom e isso sempre me alegrava, até nos momentos em que minha vida parecia estar coberta por sombras…
-Sabe Mari…
-O que?
-Já vem um tempo em que eu quero fazer uma coisa, mas tenho medo…
-Medo? Do que você teria medo? Sempre foi a pessoa mais audaciosa que eu conheci… É um elogio!
-Hahahaha obrigada! Mas sabe o que é, to com medo de acabar com um sopapo em meu rosto se eu fizer…
-Eu nunca bateria em você, Frans! Você sabe que é uma das minha pessoas prediletas nesse mundo… - Eu comecei a entender o que estava acontecendo no exato momento em que reparei que Frans havia parado de caminhar ao meu lado, estando dois passos atrás de mim. Quando virei-me em sua direção, com o fim de perguntar a respeito de seus sentimentos, eu já não precisava mais de suas palavras como resposta … Frans se aproximou de mim e uniu seus lábios nos meus, antes que eu pudesse pensar sobre o que fazer… Seu beijo era macio e quente, e suas mãos abraçam-me firmemente pressionado meu corpo para ainda mais perto do dele. Não havia lógica, nem razão, mas como eu havia dito uma vez, esses dois fatores nunca influenciaram a maneira como eu me sentia… Não seria hoje que isso seria diferente!
-Sabe Mari…
-O que?
-Já vem um tempo em que eu quero fazer uma coisa, mas tenho medo…
-Medo? Do que você teria medo? Sempre foi a pessoa mais audaciosa que eu conheci… É um elogio!
-Hahahaha obrigada! Mas sabe o que é, to com medo de acabar com um sopapo em meu rosto se eu fizer…
-Eu nunca bateria em você, Frans! Você sabe que é uma das minha pessoas prediletas nesse mundo… - Eu comecei a entender o que estava acontecendo no exato momento em que reparei que Frans havia parado de caminhar ao meu lado, estando dois passos atrás de mim. Quando virei-me em sua direção, com o fim de perguntar a respeito de seus sentimentos, eu já não precisava mais de suas palavras como resposta … Frans se aproximou de mim e uniu seus lábios nos meus, antes que eu pudesse pensar sobre o que fazer… Seu beijo era macio e quente, e suas mãos abraçam-me firmemente pressionado meu corpo para ainda mais perto do dele. Não havia lógica, nem razão, mas como eu havia dito uma vez, esses dois fatores nunca influenciaram a maneira como eu me sentia… Não seria hoje que isso seria diferente!