Aprendendo a Viver | Temporada 1 | Episódio 4
Narrado por Mariana
Como sempre, custei a pegar no sono, e ao despertar no dia seguinte parecia como se eu não tivesse dormido nada. Hoje seria um dia daqueles, já que em algumas horas meu irmão chegaria de viagem para passar o feriado conosco. Se não me engano, junte dele viria sua namorada, a qual muito ouvimos falar. E para completar com a cereja do bolo, também seria hoje que conheceria o namorado de minha mãe… Eu mal tinha levantado da cama e já me sentia como um candelabro desses casais…
Resolvi pular o café da manhã e sair para correr, enquanto não havia movimento. Minha ansiedade estava me consumindo e se eu ficasse muito mais tempo em casa iria acabar atacando a geladeira sem dó nem piedade, e a última coisa que eu queria era que meu irmão viesse com as mesmas piadas de sempre relacionada ao meu peso. Como se não bastasse, aquele email anônimo de ontem havia me deixado com uma bela pulga atrás da orelha. Quem poderia ter enviado aquela mensagem? Por mais que minha razão buzinasse em meus ouvidos de que se tratava de uma brincadeira de mal gosto, minha mente começou a viajar imaginando como seria se fosse verdade...
Eu deveria tomar cuidado com minhas distrações pois quase fiz a burrada de atravessar a rua correndo sem olhar para os lados, pois um carro vinha a toda velocidade e este com toda certeza teria me atingido da mesma mesma forma que uma bola de boliche atingia os pinos... Antes que eu voltasse a minha corrida, reparei que a poucos metros de mim estava Eduarda me olhando com cara de deboche. Ela caminhou em minha direção ao perceber que eu havia reparado em sua presença.
-Ora, ora, ora... Olha quem o vento trouxe!
-Eduarda...
-Marina!
-É Mariana.
-Tanto faz! Quer dizer que a senhorita gosta de correr?
-Gosta, e o que tem isso?
-Por que não aproveita que gosta de correr e corre para longe do MEU namorado?
-Para sua informação, o Joaquim é meu amigo, Eduarda!
-Para começo de conversa meu Joaquim nunca seria amigo de alguém como você...
-Ah é? E por que não? Ele pode não ter bom gosto para namorada, mas para as amizades dele ele tem!
-Você vai se arrepender de ter dito isso, Mariana! Guarde minhas palavras!
-Eu não ligo para suas ameaças, Eduarda! Ja estou farta de você fazer todos a sua volta sofrerem, vê se cresce!
-Escuta aqui, sua vadia, se você pensa que eu vou...
Nesse momento Joaquim chega.
-Ora, ora, ora... Olha quem o vento trouxe!
-Eduarda...
-Marina!
-É Mariana.
-Tanto faz! Quer dizer que a senhorita gosta de correr?
-Gosta, e o que tem isso?
-Por que não aproveita que gosta de correr e corre para longe do MEU namorado?
-Para sua informação, o Joaquim é meu amigo, Eduarda!
-Para começo de conversa meu Joaquim nunca seria amigo de alguém como você...
-Ah é? E por que não? Ele pode não ter bom gosto para namorada, mas para as amizades dele ele tem!
-Você vai se arrepender de ter dito isso, Mariana! Guarde minhas palavras!
-Eu não ligo para suas ameaças, Eduarda! Ja estou farta de você fazer todos a sua volta sofrerem, vê se cresce!
-Escuta aqui, sua vadia, se você pensa que eu vou...
Nesse momento Joaquim chega.
- Mariana? Eduarda?
-O que está acontecendo aqui, vocês duas parecem muito nervosas...
-Eu já falei o que tinha para falar com essa daí...
-Olha... Joaquim eu realmente só quero que essa garota me deixe em paz, é pedir muito?
-Mari, eu...
-Já entendi Joaquim... Outra hora nos falamos, está bem? Só quero voltar para minha casa hoje, e de preferência inteira...
-Já vai tarde mocreia!
-O que está acontecendo aqui, vocês duas parecem muito nervosas...
-Eu já falei o que tinha para falar com essa daí...
-Olha... Joaquim eu realmente só quero que essa garota me deixe em paz, é pedir muito?
-Mari, eu...
-Já entendi Joaquim... Outra hora nos falamos, está bem? Só quero voltar para minha casa hoje, e de preferência inteira...
-Já vai tarde mocreia!
Tudo o que eu queria era chegar tranquila em casa, pois já estava prevendo que seria uma noite longa a qual poderia terminar incrivelmente bem, ou terrivelmente mal, meu irmão não era má pessoa, mas quando esquentava a cabeça com alguém, dificilmente sua teimosia o permitia mudar de opinião, então só me restava esperar. Confesso que ouvir a Eduarda falar tantas besteiras havia me deixado um pouco decepcionada com o fato do Joaquim não falar nada. Eu não esperava que ele fosse me defender nem nada, mas se ele ao menos percebesse que a namorada dele é uma cobra venenosa ja iria me deixar mais aliviada, pois esse seria o primeiro passo para uma aproximação dele com minha amiga.
Cerca de uma hora depois de eu chegar em casa, meu irmão e sua noiva estavam batendo em nossa porta. Fazia tempo que não via minha mãe radiante de felicidade, como ela estava naquele momento. Cristina me deu um forte abraço ao me conhecer, ela parecia de fato ser uma pessoa bem amável. Elio também parecia ter mudando muito, parecia mais maduro do que aquele irmão o qual eu havia me despedido no aeroporto meses atrás. Dizem que o amor muda as pessoas... Seja quem disse isso, estava certo!
Enquanto minha mãe falava com meu irmão sobre a viagem, me dirigi até a cozinha para pegar um copo da água, quando percebi que Cristina estava bem atrás de mim. Se por foto ela já mostrava ser bem bonita, pessoalmente era dez vezes mais.
-Então você é a famosa Mariana de quem Eliot tanto fala…
-Er… Culpada, eu acho…
-Fiquei muito curiosa de te conhecer Mari, posso te chamar assim?
-Pode sim, a maioria das pessoas me chama assim.
-Percebi que você está meio calada e fiquei com medo de que seja por minha causa, está tudo bem?
-É verdade que estava nervosa em conhecer a "linda noiva do meu irmão”, mas esse nervosismo passou assim que você passou por aquela porta…
-Ai que bom, fiquei aliviada! Mas então o que há?
-São algumas coisas relacionadas a escola que estão me deixando perturbada na verdade… Mas será que poderíamos não falar nisso?
-Claro! Não quero que pense que eu quero me intrometer em sua vida, minha querida, mas saiba que caso precise conversar com alguém, você pode falar comigo quando precisar, viu? Estando aqui ou do outro lado do mundo, hahaha!
-Eu agradeço, Cris, de coração! Mas me diz uma coisa, como você percebeu que eu estava apreensiva sendo que você mal me conhece?
-Digamos que eu sei decifrar as pessoas…
-Okay, você me deixou com um pouco de medo agora, hahahaha!
-Fique tranquila, eu só uso “meus poderes” para o bem!
Cristina parecia ser realmente uma grande pessoa, e o simples fato dela ter vindo atrás de mim para puxar assunto, fez com que eu me sentisse melhor. Contudo por mais que eu já estivesse mais calma, ao voltar para sala senti um estranho pressentimento… Será que era coisa de minha cabeça?
-Então você é a famosa Mariana de quem Eliot tanto fala…
-Er… Culpada, eu acho…
-Fiquei muito curiosa de te conhecer Mari, posso te chamar assim?
-Pode sim, a maioria das pessoas me chama assim.
-Percebi que você está meio calada e fiquei com medo de que seja por minha causa, está tudo bem?
-É verdade que estava nervosa em conhecer a "linda noiva do meu irmão”, mas esse nervosismo passou assim que você passou por aquela porta…
-Ai que bom, fiquei aliviada! Mas então o que há?
-São algumas coisas relacionadas a escola que estão me deixando perturbada na verdade… Mas será que poderíamos não falar nisso?
-Claro! Não quero que pense que eu quero me intrometer em sua vida, minha querida, mas saiba que caso precise conversar com alguém, você pode falar comigo quando precisar, viu? Estando aqui ou do outro lado do mundo, hahaha!
-Eu agradeço, Cris, de coração! Mas me diz uma coisa, como você percebeu que eu estava apreensiva sendo que você mal me conhece?
-Digamos que eu sei decifrar as pessoas…
-Okay, você me deixou com um pouco de medo agora, hahahaha!
-Fique tranquila, eu só uso “meus poderes” para o bem!
Cristina parecia ser realmente uma grande pessoa, e o simples fato dela ter vindo atrás de mim para puxar assunto, fez com que eu me sentisse melhor. Contudo por mais que eu já estivesse mais calma, ao voltar para sala senti um estranho pressentimento… Será que era coisa de minha cabeça?
Após voltarmos a sala de estar, conversamos mais um pouco sobre como Eliot e Cristina se conheceram e após muitas risadas, minha mãe finalmente resolveu falar mais sobre Daniel após ser indagada por Eliot.
-Então Mãe, o que seu namorado faz da vida? Qual é mesmo o nome dele?
-Daniel, Eliot! E ele é responsável pela edição de uma revista de decoração aqui de Windenburg, mas creio que ele saiba explicar melhor sobre o trabalho dele do que eu, meu filho. Aliás ele deve estar chegando logo com a filha dele.
-Ele tem uma filha? Você não me disse isso, mãe! - Falei, completamente surpreendida pelo novo fato.
-Tem sim, Mari! Eu já devo ter comentado!
A campanha toca!
-Então Mãe, o que seu namorado faz da vida? Qual é mesmo o nome dele?
-Daniel, Eliot! E ele é responsável pela edição de uma revista de decoração aqui de Windenburg, mas creio que ele saiba explicar melhor sobre o trabalho dele do que eu, meu filho. Aliás ele deve estar chegando logo com a filha dele.
-Ele tem uma filha? Você não me disse isso, mãe! - Falei, completamente surpreendida pelo novo fato.
-Tem sim, Mari! Eu já devo ter comentado!
A campanha toca!
-Meu amor, que bom que você veio!
-Luciana! Você está deslumbrante, querida!
-Venha quero que você conheça meus filhos! Pessoal, esse é Daniel, de quem eu tanto falei! Daniel estes são: Eliot e Mariana meus filhos e Cristina a noiva de Eliot!
-Encantado!
-Onde está sua filha?
-Me pediu para fazer uma ligação, ela já está vindo, amor…
Se primeira impressão é a que conta, então Daniel me pareceu ser um cinquentão bem bonitão e educado. Quando cumprimentou eu e Cris, deu um beijo em cada bochecha e um forte aperto de mão em Eliot, que fez meu irmão dar uma careta a qual tive de me conter para não rir. Agora só restava esperar uma conversa para saber se ele é mesmo tudo isso que minha mãe tanto nos falou. Finalmente ouvi a filha de Daniel passar pela porta quase que ao mesmo tempo em que ele nos avisava.
-Luciana quero lhe apresentar minha filha!
-Que menina linda, Daniel! Muito prazer querida, me chamo Luciana, como o seu pai disse.
-Muito prazer, Luciana, ouço meu pai falar muito bem de você. Eu me chamo…
-Luciana! Você está deslumbrante, querida!
-Venha quero que você conheça meus filhos! Pessoal, esse é Daniel, de quem eu tanto falei! Daniel estes são: Eliot e Mariana meus filhos e Cristina a noiva de Eliot!
-Encantado!
-Onde está sua filha?
-Me pediu para fazer uma ligação, ela já está vindo, amor…
Se primeira impressão é a que conta, então Daniel me pareceu ser um cinquentão bem bonitão e educado. Quando cumprimentou eu e Cris, deu um beijo em cada bochecha e um forte aperto de mão em Eliot, que fez meu irmão dar uma careta a qual tive de me conter para não rir. Agora só restava esperar uma conversa para saber se ele é mesmo tudo isso que minha mãe tanto nos falou. Finalmente ouvi a filha de Daniel passar pela porta quase que ao mesmo tempo em que ele nos avisava.
-Luciana quero lhe apresentar minha filha!
-Que menina linda, Daniel! Muito prazer querida, me chamo Luciana, como o seu pai disse.
-Muito prazer, Luciana, ouço meu pai falar muito bem de você. Eu me chamo…
-EDUARDA!!!