Follow your dreams and don't forget to smile ;)
De uns tempos para cá tenho percebido que passo mais tempo conectada ao mundo virtual do que propriamente vivendo minha vida, e motivos não me faltam para acreditar que esse fato é um forte ingrediente para meus momentos de infelicidade. A partir dessa conclusão penso que se isso acontece comigo, com certeza deve acontecer com outras pessoas. Acredito que não é preciso muito para entender o porque desse vício acontecer.
Tudo aquilo que vemos sobre a vida dos outros na internet não passa de uma realidade completamente maquiada. Isso acontece a partir de uma falha da personalidade da maioria das pessoas que as tornam infelizes ao suporem que a vida dos outros é de alguma forma melhor do que das mesmas. A partir desse sentimento passamos a crer que possuímos um falso compromisso com nós mesmos, o qual precisa ser honrado a todo custo ( e a todo momento ): Mostrar ao mundo que somos tanto quanto, ou até mesmo mais felizes do que as pessoas que julgamos ter uma vida mais afortunada. Obviamente, no momento em que decidimos que agir de tal forma é essencial para nos sentirmos bem, entramos em um ciclo vicioso e desgastante que sempre resultara em mais infelicidade e culpa, pois passamos a presenciar apenas a ponta de um iceberg da vida das pessoas, uma ponta que pode não ser totalmente falsa, mas que com certeza omite os detalhes não tão belos que tornam a vida o que ela realmente é, perfeitamente imperfeita! Quando comecei a me dar por conta do que estava me deixando para baixo, optei por reduzir significativamente o contato excessivo com essa realidade erronia que redes como Instagram e facebook empurravam para dentro de mim sem que eu menos percebesse, pois assim eu pararia de comparar a minha vida real com a realidade maquiada da vida de outras pessoas! Não demorou três dias para eu ja me sentir menos ansiosa e mais tranquila com o trilhar de meu caminho, o que me fez perceber que de fato existe sim um compromisso com nós mesmos: Descobrir o que nos trás paz de modo em que o sentimento que predomina dentro de nosso coração é o de gratidão. Não é de hoje que para todo lado em que resolvo olhar vejo alguém (me incluo nessa lista) sofrendo por não se encaixar em um determinado padrão. Se você alguma vez ja passou, ou ainda passa por isso, não se culpe, pois não é fácil lutar contra o bombardeio diário da mídia, que a todo momento está nos influenciando para que sejamos diferentes, e que essa diferença uma vez alcançada nos deixará mais felizes. O problema é tão grave, que mesmo que você escute sobre o quanto é desgastante e frustrante lutar para se tronar uma outra pessoa (pois é isso que passamos, quando tentamos nos encaixar em um padrão) não significa que não nos sentiremos mal ao perceber que não estamos nem perto de aparentar o que julgamos como "ideal"
Muito se fala sobre depressão, mas do que ela realmente trata?
A tristeza é um sentimento difícil que nos acompanha como uma sombra desde o momento em que viemos a esse mundo, pois é crucial em nossas vidas já que é por conta dela que amadurecemos . Contudo para que haja um equilíbrio em nossa vida, a tristeza deve se apresentar por conta de algo que a desencadeie. A Depressão, por outro lado, surge dentro das pessoas de modo silencioso e discreto, sem nenhum motivo que explique o porquê de seus sintomas. Pode começar com um pequeno desanimo, o qual na maioria das vezes é ignorado pela própria pessoa que o sente, que o julga bobo e sem motivo. O problema de se ignora esse estado, é que em vez de fazer com que ele desapareça, a sensação piora, pois você começa pensar que você é o problema em vez de ver um problema acontecendo em você. Surge desse ponto a culpa que abre espaço para as partes mais obscuras do mundo, gerando a conhecida visão negativa. É nesse ponto em que as primeiras suspeitas do Transtorno Depressivo passam a surgir, porém infelizmente a vítima é a última a se dar por conta, pois quem começa a pensar nessa hipótese é normalmente os indivíduos que fazem parte da vida dessa pessoa. Alguns chamarão erroneamente de frescura, outros que é a personalidade bruta da pessoa, e apenas os mais próximos conseguem perceber que algo está errado. Começo esse texto como forma de um desabafo. Agora são exatas 02:51 da manhã de uma terça feira chuvosa. Ainda estou de ferias, porém percebi que desacostumei com o "fazer vários nadas" que é considerado algo normal e saudável para se fazer, afinal nosso cérebro precisa de um momento paz, mesmo que não percebamos esse fato. O meu "fazer nada" tem resultado momentos de muita ansiedade e desânimo, pois me sinto verdadeiramente uma fracassada por ver o quão longe ainda estou de conquistar meus objetivos. Logicamente eu sei que não sou fracassada, mas posso repetir mil vezes essa frase a mim mesma que meu coração continuará me fazendo sentir-me mal. Hoje me dei conta de que possuo o receio de me questionar o porquê de eu querer alcançar determinadas metas, das quais creio que, assim como eu, diversas pessoas também as almejam. Estaria eu fazendo parte do grupo em que as pessoas estão cegas por um mesmo objetivo? Existe um objetivo padrão de ser alcançado? Confesso que possuo medo de que ao me questionar sobre isso, não tenha uma resposta plausível, neste caso estarei incluída em um grupo onde as pessoas buscam mudanças em suas vidas pelos motivos errados. Já cometi esse erro, e por isso tenho medo de repeti-lo! Mas como saber? Heis a questão...
De todos os vícios comportamentais que eu tenho, este mais demorei a perceber. Desde que me entendo por gente sempre tive um medo absurdo de que alguém dissesse algo desagradável a meu respeito e por isso passei anos dedicando grande parte de minha energia em ser apenas neutra, o que para mim significava nunca chamar atenção. Contudo quanto eu mais me esforçava para ser o tipo de pessoa que eu queria, mais me sentia pequena e insignificante, era como nadar contra correnteza. Eu tenho a mais absoluta certeza de que ninguém próximo a mim podia sequer supor o quão angustiada me sentia por me considerar um fracasso, e por mais que eu soubesse que tornava-me a pior inimiga de mim mesma quando pensava tão criticamente a respeito de minha pessoa, simplesmente não conseguia evitar sentir-me assim. Quando resolvi chutar o balde e ensurdecer meus ouvidos a opiniões negativas, passei a buscar a ser outro tipo de pessoa, pois não queria me sentir mais invisível. uma vez li em algum lugar que passamos a nos reconhecer como indivíduos quando passamos a nos reconhecer em um grupo, ao analizar o contexto em que somos inseridos, como uma terceira pessoa. Penso que dali nasceu a tão criticada auto comparação.
Ao meu ver, não compararmos uma situação com outra, ou a nós mesmos com alguém, é praticamente impossível, e que fique claro, não estou dizendo que isso é bonito, nem muito menos que essa ação é certa, até porque o ser humano não é belo e correto em sua plenitude, não é mesmo? Entretanto, é uma imperfeição que precisamos lidar, a qual muitas pessoas tem mais habilidades do que outras em controlar. Todavia esse texto não é referente a estas e sim ao outro grupo de pessoas que sofrem todos os dias com isso (Me incluindo nesta última. Esse texto, infelizmente não oferecerá soluções mágicas para nossos pensamentos rebeldes e distorcidos, contudo fará com que hajam mais fatores a se acrescentar nessa equação que atualmente resulta em mais pensamentos ruins sobre si, do que bons! 1. Chore quando e quanto você precisar!
Ao contrário do que muitas pessoas vão te dizer, não pense nem por um segundo que chorar te faz alguém de maior fraqueza, pois é normal que nos sintamos tristes e decepcionados com o mundo, pois seja lá o que tenha lhe acontecido, é algo que lhe machucou, e nunca estamos preparados para momentos assim, pois eles nos pegam de surpresa na maioria das vezes. Lembre-se, assumir nossos sentimentos exige muito mais coragem do que reprimi-los! 2. Fique um tempo sozinha! Você precisa desse momento de reflexão! Após chorar tudo (ou quase) esse é um momento crucial que você precisa passar se quer seguir em frente definitivamente, que alias eu vejo muita gente mesmo pulando essa etapa e cometendo os mesmos erros. Ficar um pouco sozinha é necessário para você se reencontrar independente de quanto tempo você esteve com a pessoa, pois uma vez que deixamos alguém entrar em nossa vida ela por si só ja nos muda, ou seja, você nunca será a mesma pessoa depois que passa um tempo com outra, pois estamos o tempo todo aprendendo, sejam características boas para se adotar ou ruins para evitar a tornar-se. 3. Crie novas boas lembranças para recordar! Você vai sentir quando a fase anterior terminar, isso te garanto! Após finalizar a fase 2, agora é a hora de fazer acontecer. Saia com seus amigos, faça coisas que jamais pensou em fazer, surpreenda-se com novas boas memórias! Não existe limite quanto a se criar lembranças que te tragam sorrisos! 4. Redescubra-se todos os dias! A fase numero 4 quase que acontece junto da 3, pois a cada novo momento acrescentado em sua lista de memórias, você estará dando a luz a uma nova você, com novas experiências, novos conhecimentos e possivelmente novos ideais, ou seja, quando você menos esperar vai estar diante de uma nova pessoa quando se olhar no espelho! Não tenha medo de ser essa pessoa! 5. Trasse novas metas a seguir e priorizando-as! Em fim última fase do "Desenbuste-se", você vai começar a por a mão na massa, pois conquistar sonhos é algo que só é possível lutando por eles! A essa altura você já entende que a pessoa numero um em sua vida é você mesma, e vai batalhar todos os dias por sua felicidade e se por ventura aparecer um novo "alguém", vai ser para acrescentar algo bom a sua vida que diferente do embuste do passado, não vai te trazer o sentimento de falta caso as coisas tenham um fim, pois você estará mais forte do que nunca! Você estará completa! Já vem um tempo em que ando pensando nisso. Eu concordo e assino em baixo quanto a necessidade de se apresentar as pessoas os problemas gravíssimos que o mundo possui. Contudo, todos os dias, SEM exceção, o que mais encontro nas redes sociais são motivos que além de me fazerem sentir com as mãos atadas, deixam-me deprimida com a vida, pois a todo momento é alguém que apanha por ser gay, é uma mulher que é estuprada na esquina, animais que amam incondicionalmente seus donos sendo abandonados à sua própria sorte por estes, meninas engravidando de homens que as abandonam, milhares de meninos e meninas que desistem da própria vida na esperança de extinguir com o sofrimento que reside neles... É tanto ódio gratuito pelo mundo, tanto ódio gratuito por si mesmo que já não me surpreendo de ser cada vez mais fácil encontrar motivos para chorar e sentir raiva, e isso meus caros é assustador! Quando foi que paramos de dar valor as pequenas coisas boas?
Eu passei muito tempo mesmo me culpando por essa visão pessimista da vida quando na verdade as culpa está 99% nesse ciclo vicioso que insiste em reforçar o quanto o ser humano é talentoso para ser ruim! Acho que no final, nós nos tornamos o próprio bicho de sete cabeças que tanto tememos quanto aos prováveis problemas futuros! Eu não estou dizendo que devemos varrer a podridão do mundo para de baixo do tapete, é OBVIO QUE NÃO, pois eu sei melhor do que ninguém que o primeiro passo para que seja possível uma resolução de quaisquer problemas é o diálogo. Contudo, isso não significa que devemos abandonar as melhores partes de sermos seres humanos, muito pelo contrário, pois mais do que nunca deve-se ser enfatizado o quanto é bom ser apenas "bom". E quando digo "ser bom" me refiro a abraçar a característica mais pura que existe dentro de cada um de nós, o amor! Seja o amor ao próximo, amor á uma nova conquista, amor por ser cada vez a melhor pessoa que você pode ser, amor pelos dias ensolarados que permitem que você caminhe por onde você gosta, ou dias de chuvas que permitem a você uma ótima oportunidade para recolher-se e dedicar-se a um momento de leitura! Vocês entendem o que eu quero dizer? Eu simplesmente não vejo mais o sequer esforço para se conquistar isso. Enfatizar o quanto é bom estar em paz é necessário para que se tenha alguma chance de ganhar essa guerra de intolerância, ódio e corrupção que vivemos! Ingredientes
Modo de preparo Para a massa 1. Bata os quatro morangos com as duas colheres de leite no liquidificador até ficar homogêneo. 2. Em um recipiente, misture todos os ingredientes líquidos. 3. Acrescente os ingredientes secos a mistura, exceto o fermento. 4. Após deixar a massa homogênea, acrescente o fermento e misture delicadamente. 5. Despeje a mistura nas forminhas de cupecake de silicone, e coloque para assar no microondas por 3 minutos! 6. Após assado, reserve. Para a cobertura
1. Misture o leite com o amido de milho; 2. Bata no liquidificador a mistura com 2 dos morangos; 3. Em uma panela, derreta a manteiga com o açúcar em fogo baixo; 4. Quando a textura ficar caramelada acrescente os outros ingredientes, exceto os 2 outro morangos; 5. Misture até a cobertura ficar com consistência, reserve em um outro recipiente. 6. Corte em pedaços pequenos os dois morangos que sobraram e junte a mistura; 7. Derrame, com cuidado, a cobertura por cima dos muffins. Bom Apetite! |
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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