Follow your dreams and don't forget to smile ;)
Cursar Psicologia tem sido fantástico a minha pessoa de um modo que ás vezes me faltam palavras para conseguir descrever. Nesse semestre não foi diferente. Como sempre, fui surpreendida logo de cara pelo inesperado que trouxe à mim novas perspectivas sobre aquilo que eu quero pra meu futuro, bem como o que é preciso fazer para chegar lá. No entanto, acredito que o que mais me marcou durante os primeiros meses de 2019 foram os muitos insights sobre minha própria pessoa. Cada vez mais percebo que o autoconhecimento é um ato de coragem... Tenho a impressão que posso ter mencionado isso em algum momento por aqui, porém por saber do quanto “isso” tem mexido com às minhas estruturas acredito que é válido retomar o assunto. Pode parecer bobo, mas no final de cada semestre ainda me pego surpresa quando paro para pensar sobre tudo aquilo que vivi em um período de poucos meses. Digo “bobo” porque enquanto estamos na correria do dia-a-dia, muitas vezes temos a impressão contrária dos fatos, o que cá entre nós não é uma coisa muito bacana, mas já torno a falar sobre isso de um jeito mais concreto. Posso dizer que meu ano começou já dizendo à que veio. Foi em uma sexta-feira pra lá de especial. Em primeiro lugar porque eu sabia que iria rever uma das pessoas que mais admiro e me inspiro no curso (e diga-se de passagem vai ser minha orientadora quando eu chegar na fase do TCC) minha professora Dra Geraldine Alves dos Santos. Em segundo lugar, porque eu estava finalmente iniciando Estágio Básico I de Observação e Pesquisa. Para dar uma contextualizada no que são esses estágios e o porquê de eu estar ansiosa para começa-los, aqui vai uma breve explicação.
No curso de Psicologia da Universidade Feevale, nossas cadeiras/matérias são divididas em eixos pertencentes ao núcleo comum. Conforme você avança e amadurece seus conhecimentos no curso, cadeiras mais específicas e com um grau de complexidade maior começam a serem liberadas para você estudar. No entanto, me deterei a falar apenas de três nesse post, visto que é a fase no curso que me encontro no momento. Conforme mencionei anteriormente, esse ano ingressei no primeiro estágio básico do curso, o que para a maioria dos alunos representa o inicio de uma contagem regressiva para a tão sonhada e também temida formatura. Existem três estágios básicos e quatro profissionalizantes. Confesso que bate um frio na barriga quando imagino que em pouco tempo já estarei atuando como Psicóloga na etapa final do meu curso. Tenho convivido com vários colegas que já se encontram nessa fase, e seus relatos diferem muito entre si. Lidar com incertezas do que esperar nunca foi o meu forte de fato, mas tenho em mente a importância que é para meu crescimento tanto profissional quanto pessoal, passar por isso. Neste primeiro semestre do ano, me vi logo de cara ainda mais envolvida com o grupo de pesquisa. Me tornei bolsista PIBIC/ CNPq, o que me possibilitou interagir ainda mais com aquilo que vinha se revelando uma de minhas maiores paixões dentro do curso, a pesquisa. Entre apresentações de mestrado, doutorado, TCCs, coleta de dados, debates, leituras e confecções de artigos, me vi simplesmente encantada com aquilo tudo, desejando ainda mais me tornar uma pesquisadora. É claro que estou ciente de que nem tudo é um mar de rosas, especialmente porque todos os dias vejo meus colegas da pesquisa darem duro para cumprirem aquilo que lhes é exigido. De fato, estou ciente de que escolher uma carreira acadêmica é optar por todo modo de vida que exigirá de mim muito tempo, estudo, dedicação e acima de tudo paciência. - O que sabemos não ser exatamente meu ponto forte, considerando minha xará “ansiedade” que adora puxar o meu tapete de vez em quando. Não me leve a mal, eu não sou uma pessoa masoquista, nem nada do tipo, apenas entendi que nada me deixa mais frustrada e angustiada comigo mesma do que paralisar perante a um desafio. Aprendi que a ansiedade em alguns momentos pode fazer com que eu me sinta fragilizada e sem o menor controle dos meus pensamentos, contudo a lição mais importante que aprendi é que preciso conhecer para saber qual é a melhor forma de lidar com ela. - Isso vale para absolutamente qualquer coisa na sua vida. - E só se conhece ela quando se esta disposto a enfrenta-la, tentando entender o porquê dela surgir. |
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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