Follow your dreams and don't forget to smile ;)
Sabe aquela necessidade de compartilhar algo muito importante para você com alguém? Pois então, no momento sinto essa “necessidade" exorbitar dentro de mim, e já que o espaço desse “alguém” não está exatamente preenchido, você que está lendo será meu confidente! Bem, pelo menos por agora… Sem mais rodeios, hoje após a saída de uma daquelas aulas que para mim não precisava mais ter um fim, senti uma grande vontade de expressar como tenho me sentindo nessa altura do campeonato, o que em outras palavras significa contar como está sendo para mim, hoje, estar cursando o quinto semestre de Psicologia.
Sócrates já dizia "conhece-te a ti mesmo", mas como isso é possível se somos bombardeados o tempo todo com pessoas que conseguem cada vez mais nos convencer de que para que sejamos felizes precisamos ter ou até mesmo ser de determinada forma? Somos influenciados desde que nascemos, isso é uma verdade, pois afinal precisamos dessa influência para que possamos aprender a conviver em uma sociedade. O problema é que cada vez mais estamos nos deixando contaminar pela ideia de que ser autêntico já não é mais suficiente. Precisamos ter tal corpo, pensar tal coisa, ser de tal jeito, caso contrário jamais iremos nos encaixar em um contexto social, seja ele qual for. Contudo mais perigoso do que não conseguir alcançar determinado padrão, é justamente alcança-lo e você descobri de que esse modo de ser, foge completamente de quem você de fato é, resultando na raiz de muitos problemas, banhados pelo sentimento de angústia que detonam com o nosso psicológico como um um câncer. Poucas pessoas compreendem isso, mas cada um de nós possui uma essência única, o que eu pessoalmente gosto de chamar de "características subjetivas da personalidade", o que basicamente significa que somos tudo aquilo que resulta de nossas experiências de vida, somado ao nosso temperamento e com uma pitada de genética, para dar aquele sabor. Não é errado admirar características das outras pessoas, ou até certo ponto desejar possuir um atributo ou outro de pessoa "X", a questão aqui é quando esse fenômeno passa dos limites e passamos a acreditar que somos inferiores por não possuirmos tais atributos, o que geralmente leva a uma constante busca por um "tentarmos ser" em vez de simplesmente sermos.
Vivemos em um constante paradoxo, nos vendo sempre correndo atrás de um tempo "supostamente" perdido, sem que percebamos por quais caminhos passamos nesse trajeto. Digo isso, novamente por experiência própria, pois mais de uma vez me vi diante uma situação em que me senti de mãos atadas: o tempo que continuou passando, após alguma (ou algumas) escolha que eu fiz a qual não levou aonde eu esperava. Seja lá que escolha tenha sido esta, o que importa é que graças a ela meu coração é constantemente inundado com a insegurança de que estou atrasada... Mas a grande questão é: atrasada em comparação a que, ou melhor dizendo, a quem? Por mais irônico que seja, não costumo me comparar a outras pessoas ao meu redor, como muito já fiz no passado, contudo em compensação, há sim alguém com quem não consigo evitar comparar-me constantemente: a mim mesma! Pode ser com uma versão minha do passado, ou apenas com uma versão idealizada de quem eu supostamente gostaria de estar sendo aos meus (presentes) vinte anos. Eu bem que gostaria de dizer que com o passar do tempo eu já tivesse as respostas das tantas perguntas que já passaram sobre minha mente sobre o que é ser adulta, em mãos, ou pelo menos ter uma como é estar feliz de verdade. Entretanto a verdade bem nua e crua é que eu me vejo constantemente acumulando mais e mais indagações sobre a vida. Quando não me vejo "atrasada" em relação a vida, me dou por conta de que o que eu mais tenho medo é de um dia acordar e perceber que o tempo passou e eu simplesmente não aproveitei como deveria... E o tempo passa... A verdade é essa... Independentemente do momentos pelo qual estamos vivendo, bem ou mal, o tempo é uma constante da qual não possuímos o menor domínio. O tempo, melhor dizendo, é algo que está acontecendo nesse exato segundo! Não há como fugir dele, nem evitar as consequências que dele surgem... E isso, meus caros, é só o começo das coisas que passamos a perceber quando nos damos por conta de que cinco anos já se passaram desde a época em que entramos no ensino médio...
De um modo geral, a grande maioria das pessoas que eu conheço (incluindo a mim), tem como hábito fazer planos, traçar metas ou simplesmente sonhar com os melhores cenários possíveis, resultados de nossas decisões, pois afinal, a idealização do futuro é algo que nos acompanha desde o momento em que reconhecemos nossa própria identidade em um determinado contexto social. Contudo, se tem uma coisa que aprendi nessas minhas duas décadas de vida é que nem sempre, temos controle sobre os acontecimentos a nossa volta, os quais são responsáveis por determinar o curso que nossa vida toma a medida em que as escolhas são feitas. Isso acontece pelo simples fato de que da mesma forma em que minhas ações implicam na vida alheia, mesmo que indiretamente, o contrário também acontece, ou seja na realidade, controle é algo que temos apenas até certo ponto, o que implica na imprevisibilidade das circunstâncias apresentadas diante de nós.
Sinopse - Letícia Padilha Solís tem enfim a oportunidade que tanto esperou para assumir a presidência da Conceitos, mas para isso ela precisa provar a Humberto, até então presidente da empresa, de que ela é a melhor escolha para o cargo. Lety, sempre muito focada em seu trabalho, é obrigada a lidar com desaforos de Omar, seu irmão mais novo, que acredita fielmente que o cargo da presidência não combina com uma mulher, defendendo que Ariel, até então noivo de Letícia, é muito mais indicado para assumir o almejado posto, do que sua irmã. A futura presidente então conta com a ajuda de seu novo assistente Fernando Mendiola, dono de um estilo peculiar e de uma personalidade amável e atrapalhada, que é conquistado pelo charme de sua chefe no mesmo segundo em que a conhece. Será que o mesmo amor que cega Fernando conseguirá abrir os olhos de Letícia para o que realmente é importante?
Para compreender o mundo a partir da visão de alguém que sofre de um transtorno alimentar deve-se ter em mente, antes de tudo que esse alguém possui uma visão completamente distorcida de si mesmo, a qual o leva a desenvolver uma ciência de inferioridade, gerando inúmeros problemas de autoestima. Como é possível identificar na primeira temporada de Aprendendo a viver, a protagonista Mariana logo no início demonstra sinais de complexo de inferioridade, além dos conflitos internos normais aos adolescentes de sua idade, os quais são potencializados por conta da visão errônea que a personagem tem de si mesma.
O que quero destacar nesse tema, que ainda será muito presente em Aprendendo a viver, é que cada decisão que tomamos, sendo ela boa para nós ou não, tem sempre como objetivo servir de ferramenta para lidarmos com as angústias em nossos corações e que por esse motivo não se deve jamais julgar alguém por vomitar depois de comer, no caso da bulimia, pois para essa pessoa esse é o único modo que ela encontra de expelir de si mesma aquilo que a machuco no subjetivo de seu ser. Nosso dever como, não digo nem como psicólogo ou amigo, mas como ser humano é ajudar essas pessoas a enxergarem que há outros meios de aliviar esses sentimento, como por exemplo estar presente quando esta pessoa precisar de um colo, ou importar-se de fato com os sentimentos desta. Devemos nos lembrar que por baixo daquela agressão há uma pessoa precisando ser ouvida, uma pessoa que está perdida e principalmente cega sobre seus valores. Para entender mais a complexidade da personagem de Mariana e de seu universo eu me baseei muito em meus próprios sentimentos, pois para quem não sabe eu já tive uma relação bem complicada comigo mesma, pois assim como a Mari eu possuía uma visão completamente torta a respeito de meu corpo e acreditava fielmente que não estava aos pés de outras pessoas as quais eu considerava como superiores. A beleza era algo inalcançável para mim, e depois eu entendi o porque disso. Houve uma época em que a missão que eu havia estabelecido a mim mesma era sempre focada em me tornar cada vez mais magra, pois via na magreza o elemento que faltava para eu me tornar confiante sobre quem eu era, e o ponto é que tanto briguei nas minhas guerras internas que consequentemente emagreci muito. Não cheguei a nenhum extremo, mas admito que inúmeras vezes eu estive perto de agir como a Mari, mas nunca soube como fazer ( felizmente ). Contudo, para meu desespero, por mais eu estivesse com um corpo próximo aos padrões que eu almejava, por mais que eu constantemente era elogiada por ser determinada e persistente com meus sonhos, por dentro eu estava completamente perdida e sofrendo, pois não entendia como era possível que eu me sentisse ainda tão mal comigo mesma, se eu já estava praticamente como eu desejava. Por dentro eu não me bastava. Nomeava de sorte e azar quando as circunstâncias de vidas alheias eram comparadas a minha vida pela minha pior inimiga, eu mesma! Hoje eu vejo claro como a água que eu precisava de ajuda, e não de mais motivos para continuar buscando pelo inalcançável. Preciso ser honesta com você ai que está lendo, eu estaria sendo hipócrita se dissesse que sou puro amor comigo mesma, pois ainda há dias em que fico mais fragilizada, com rancores do passado, mas a verdade é que da mesma forma em que sou honesta quando digo quando me sinto desapontada com minha aparência, também serei ao dizer que hoje tenho uma relação mais saudável com quem descobrir ser a pessoa mais importante de minha vida, que vem antes de quaisquer opiniões alheias, a única pessoa capaz de realmente fazer a diferença em minha vida: Eu mesma!
Capítulo 1Sinopse -"Nunca é fácil dizer adeus, especialmente ao seu passado e todas pessoas que a ele pertenceram. Tantas lembranças tristes e acumuladas foram responsáveis por eu vir parar aqui em Windenburg e sinceramente não sei muito o que esperar desse novo lugar, acho apenas que desejo que as coisas sejam melhores. Mais de uma vez ouvi dizerem que meu pior defeito era a ingenuidade, mas eu simplesmente me recusava a viver desconfiando de tudo e de todos, não queria ser esse tipo de pessoa. Contudo, não imaginava que consequências desse meu modo de ver o mundo me causariam. " - Uma pessoa do passado. De onde surgiu a História?Aprendendo a viver é uma histórias que escrevi a alguns anos atrás quando estava com treze anos de idade. A ideia de reescrever essa história surgiu quando eu parei para pensar sobre o que a Sabina de hoje diria aquela menina de treze anos se pudesse... Como sei que isso é praticamente impossível, decidi por intermedio dessa história aconselhar as "Sabinas" perdidas por ai e que passam pelos mesmos complexos que eu passei. É baseada em fatos reais?A maioria dos personagens nessa histórias foram sim baseados em pessoas que eu conheci, mas o acontecimentos em si são em sua maioria completamente fictícios, por tanto não é nem de longe uma história estilo biografia, contudo, em relação aos sentimentos descritos foram baseados em meus diários da época
Sabe aquela certeza de que está tomando todas as decisões certas? É... nem eu...
A verdade é que quando mais os dias passam, mais percebo que aquela insegurança em relação a se estar ( ou não ) caminhando para a "direção certa", não passa a cada vela que eu assopro em meu aniversario, ou seja é algo mais presente em minha vida do que minha própria sombra. Foi então que eu conclui que sentir-me insegura faz parte de quem eu sou, e não, não estou biruta por chegar a essa conclusão, pois mesmo que o sentimento de insegurança em si seja terrível, ainda sim ele está la para nos lembrar que sempre existirá a possibilidade de que o curso de nossas vidas encontre um novo norte. Somos como marinheiros, regidos pela bússola do nosso coração, podemos optar por guiarmos-nos por um mapa, para fim de ter ciência de quais perigos nos esperam na rota que iremos escolher para seguir, ou podemos apenas confiar nessa bússola, o que apesar de ser mais arriscado para nosso barco, nos torna marinheiros mais preparados para enfrentar os sete mares. Sentir-se estagnado na própria vida nos faz questionar o que fizemos para chegar a aquele ponto, podendo até trazer a sensação de culpa, mas o que acontece é que nunca se está "estagnado", veja bem, mesmo que você esteja quietinho e deitado em sua cama, o mundo ainda está girando, ou seja, você não está parado! O mesmo vale para sua vida, pois decisões são tomadas a todo momento ao seu redor o que faz de você. Ta mas e na prática? Ainda sim, ter objetivos, planejar como concretiza-los é algo essencial, pois mesmo que possivelmente você tenha de lidar com algumas frustrações, não deve jamais esquecer que são esses "inesperados" que muitas vezes nos fazem chegar ainda mais longe do que pensamos que poderíamos vir a chegar inicialmente, ou seja mesmo que não acredite que tudo na vida ocorre por uma razão, é fato que as coisas ocorrem, mas cabe a nós decidir se vamos aprender com elas e evoluir como pessoas, ou se vamos ser mais uma vitima do mundo. O que você escolhe? |
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
|