Não era errado ouvir o que nossos corações gritavam com tanta autoridade. A sensação que eu tive foi de que Pietro havia finalmente agido sem culpa, medo ou qualquer tipo hesitação... Era simplesmente suas ações: intensas e sinceras, que comprovavam suas palavras de amor ditas momentos antes de eu me dar por conta de que já estávamos em seu quarto. Estar com Pietro era perder a noção do espaço-tempo, tornando cada decisão tomada pelo coração a certa, onde nada mais tivesse importância, somente o dali em diante...
Fechei meus olhos e pude ouvir o vento bater contra as folhas das árvores no lado de fora, que esfriava, diferente do que acontecia onde eu me encontrava. Ao abrir meus olhos novamente, vi Pietro segurar minha mão enquanto fitava-me sem dizer uma só palavra. E não era preciso, pois me sentia conectada a ele de uma forma tão intensa que podia entender seus sentimentos sem que nada precisasse ser revelado em palavras. Com sua outra mão, quente e macia, ele acariciou minha bochecha e em seguida tornou a deslisar seus dedos em minhas costas até chegar próximo a minha cintura. Antes dele me puxar junto a seu corpo, olhou profundamente em meus olhos para ter certeza de que os nossos próximos passos, também fossem de minha vontade. Para que não houvesse arrependimentos. Sem chance! Eu queria, e muito, que tudo aquilo acontecesse. Pietro não teve dificuldade em tirar a fina blusa que cobria meu corpo, já eu, por outro lado, por não ter tanta experiência no assunto não fui de grande ajuda.
Pietro achou graça de minha falta de jeito. Carinhoso, ele se aproximou e começou a dar pequenos e ternos beijos em meu rosto... Meu coração transbordava de amor, eu podia gritar e pular de tão feliz que eu estava. Aquela era minha vida agora. Eu não estava mais sozinha. O calor de seu corpo era a melhor sensação que eu poderia sentir. A batida de seu coração era como o compasso da mais linda cansão que eu pudera ouvir, e agora com sua proximidade ainda mais perto da minha, seu perfume estava mais intenso o que tornava seu cheiro parte das minhas mais doces lembranças por ser como meu oxigênio naquele momento. Envolvi meus braços ao redor de seu pescoço e o beijei, como todo o amor e paixão que conseguia transmitir de meu coração. Pietro retribuía meu gesto, envolvendo-me pela cintura, puxando-me para perto de si. Meus olhos estavam fechados, meu corpo conduzido como que numa valsa, mas principalmente, eu podia sentir minha alma livre, radiante e em paz, como que se estivesse correndo em um campo aberto, florido cheio de amor e pessoas sorrido para mim, todas gentis e emocionadas como a capacidade que as pessoas tem para fazer o bem...
Os momentos seguintes foram únicos, por mais que não tivesse sido minha primeira experiência, era minha primeira vez com Pietro, e isso já mudava tudo... Nossos corpos estavam tão próximos que eu podia sentir seu coração pulsando forte no meu peito. Tanto a minha respiração quanto a dele estavam começando a acelerar. Eu poderia supor que se aproximava à velocidade de nossos batimentos cardíacos. Quando dei por mim estávamos sentados abraçados na cama. Não saberia dizer se foi meu instinto que guiaria minhas próximas ações, ou alguma lembrança de um filme mais "caliente", mas lembro-me de, primeiro ter ajoelhado-me com uma perna em cada lado da sua, e logo em seguida sentado em seu colo. Pude sentir seus braços me puxando com mais força para perto de seu peito quente que aquecia cada vez mais meu coração... Seus lábios aproximaram-se do meu rosto e eu senti seu sussurrar, de olhos fechados para guardar para sempre esse momento, a fala que eu mais queria ouvir no mundo: -Eu te amo, meu amor...
Nós nos beijamos e entregamos-nos um ao outro pela primeira vez...
Aquela, com toda certeza foi uma das noites mais marcantes e maravilhosas que tive em toda minha vida. Tanto que, se eu tivesse que escolher um momento para viver repetidamente para sempre, o momento seria esse... Mas o tempo não para, ele segue como as águas inquietas do lindo rio de Riviera. O sol nasce igual para todos, e com ele uma nova chance que o mesmo oferece as pessoas para darem o seu melhor na infinita busca por seus sonhos mais loucos. E naquela manhã, não muito longe de onde eu me encontra, alguém muito querida a mim estava atordoada por seus sentimentos... Luana havia passado o dia anterior evitando ao máximo conversar com Mauro depois do ocorrido. Aquele beijo apesar de muito querido por ela, também acendeu em sua memória muitas lembranças de um passado sofrido e cheio de mentiras e erros...
Mas Luana já não olhava para o passado com os mesmos olhos de alguns meses atrás. Obvio que não era algo que ela gostasse de se lembrar, pois não era uma lembrança agradável. Tanto ela quanto Mauro eram jovens, inexperientes, começando a viver, quando ela descobriu sua gravidez. Entretanto Luana sentia em seu coração que o melhor que se pode fazer para se sentir livre de tanto rancor, desconfianças, sentimentos de angustias é saber perdoar para seguir em frente... Pois o ódio te prende aquilo que tu mais teme... O que angustiava Luana era se ela não tinha ido longe de mais...
Mauro estava com os fios loiros bagunçados e com o rosto inchado, como quem acabara de despertar de um sono profundo. Ao olhar para o rosto angelical de Luana seu corpo literalmente acordou como que se tivesse bebido umas três canecas de café extra forte. Ele queria mais que tudo que ela desse uma outra chance para ambos, pois agora com Giovana tudo seria diferente, ou melhor, já estava sendo, pois Mauro era um excelente pai para sua filha. Mesmo que tudo tenha acontecido de uma maneira meio torta, eles estavam ali agora, juntos felizes, como sempre deveria ter sido.
-Bom dia... -Bom dia, Luana! Eu mal te vi ontem. Está tudo bem? Eu acho que to falando de mais... -Hahahaha... Você sempre fala de mais... É o que eu mais gosto em você... -Luana, eu sei que tu me pediu para eu não me aproximar de ti... No entanto, naquele dia, as lembranças, o momento... Foi como se o tempo não tivesse passado... -Mauro eu...
-Olha... O que iria mudar? Nós já somos uma família, poxa! Eu amo tanto nossa filha... Ela é única... Linda, vivaz, inteligente... -Ela é sim... Mas está numa fase... Me lembra tanto você... -Hahaha, ela me lembra você... Nas coisas boas... Daqui a alguns dias será o aniversário dela também... Mas o caso é... Eu achei que quando fosse lhe ver novamente, fosse sentir a mesma coisa que sentia quando garoto, mas estava enganado... Quando era moleque eu não sabia o que era amor. E quando eu te vi, agora, como homem de quase 30 anos, eu posso te afirmar que meu coração sempre foi seu e sempre será... -Que droga Mauro, você sempre acerta no meu ponto fraco...
Mauro da um sorriso de canto enquanto se aproxima com sutileza de Luana. Ele nunca fora tão sincero com ele mesmo como naquele momento. O mesmo apoia a mão contra o rosto da linda oriental, acariciando-a com ternura e olhando profundamente nas janeles de sua alma, seus olhos.
Mauro tomou-a em seus braços e a beijou...
-Eu sabia que vocês estavam namorando! Quando que pretendiam me contar? Sem que ambos pudessem perceber Giovana se aproximara no exato mormento que os lábios de Mauro encontraram os de Luana. Um radiante sorriso brotou naquele rosto quase adolescente ao presenciar tal gesto que confirmava sua suspeita.
-Então, luana? O que você me diz? Aceita ser minha namorada? A Gio já deu sua benção... -Aceita logo, mãe! Esse seria o melhor presente de todos os aniversários que eu já ganhei... Há anos eu vejo você tão triste mãe, você merece ser feliz... -Oh céus, está bem! Eu aceito...
No momento que Luana disse sim, Giovana correu até Mauro, pulando em seus braços. A menina estava muito contente... Seu coração tinha criado um carinho especial por aquele homem que deveria ser um estranho, mas que a entendia tão bem. Uma ternura paterna finalmente havia preenchido o vazio que jazia no coração daquela pequena jovem...
Bernardo mal conseguira fechar seus olhos na noite anterior, pois permanecia muito atormentado com tudo que estava acontecendo. O passar da noite para o velho Perini foi atormentando por lembranças e pensamentos muito dolorosos que só o deixavam ansioso. No raiar daquela manhã, Bernardo levantou-se, tomou um rápido banho e logo se vestiu, pois estava com um objetivo em mente naquela manhã: Encontrar um velho álbum de fotografias que o mesmo havia escondido muito bem em um fundo falso de seu guarda-roupas. E lá estava. Ao abrir a porta de seu armário, Bernardo não teve muita dificuldade de tirar o fundo falso que ali estava há muito mais anos que ele pudesse se lembrar. Literalmente, separando o passado do presente. O que ele via ao remover o fundo falso era um baú muito antigo, que logo foi tomado por suas mãos rígidas e ásperas... Ele colocou aquela relíquia em sua mesa e a abriu. Sem perder tempo o mesmo pegou o que tanto queria. O álbum das lembranças que o mesmo jurou esquecer...
Bernardo fechou os olhos e abriu em uma página qualquer. Ao abri-los novamente sua psique e seu coração foram teletransportados a uma data poucos meses depois de ter conhecido Hanna... A data era 3 de setembro... Como aquela Foto era especial, foi tirada nos exatos segundos de distração de Hanna, que havia dado um de seus sorrisos mais lindos e calorosos após Bernardo tirar a fotografia com a câmera de seu pai.
Ambos estavam sentados na varanda de Bernardo tomando chá quando Hanna começou a se animar com a possibilidade de ir ao baile beneficente da cidade para ajudar crianças carentes. Hanna possuía uma característica única e admirável que a fazia distinta da maioria das mulheres de seu tempo: Tinha garra para correr atrás de seus sonhos e acreditava em um mundo mais justo para todas as classes, mesmo tendo sido criada em uma classe alta.
-Você era extraordinária Hanna... Me ensinou tanto... Acho que me ensinou mais do que pudesse perceber...
-Então é aí que você se encontra Bernardo Perini... Procurei você por toda Riviera... O que faz aqui, solitário, nesse lugar tão lindo? -Desculpe Hanna, creio que nem percebi o tempo passar... Essa varanda é um lugar que eu gosto de vir para colocar meus pensamentos em ordem... -Oh, Bernardo... Você sabe o quanto gosto de você, por favor, me diga o que tanto lhe aflige?
-Eu sou um fracassado! Não consigo ser do jeito que meu pai espera que eu seja... Não consigo concordar com o jeito que ele que julga certo de ser... -E qual jeito você julga o certo de ser? -Eu não sei... -Sabe o que eu acho? Eu acho que o homem que está diante de mim tem um coração de ouro, é justo, é amável, é corajoso, apesar de não acreditar nisso ainda... Bê... Eu sei muito bem que você acredita em um mundo mais justo, assim como eu também acredito, assim como outros também... Por isso acredite em minhas palavras, você não é um fracassado, você é a gota da água que pode fazer a diferença entre o certo e o errado...
-É complicado Hanna... -Você vai perceber quando chegar a hora... -Podemos mudar de assunto? Olha essa máquina fotográfica que encontrei no depósito de minha família. -Nossa, tem pelo menos uns dez anos, não é mesmo? Bernardo colocou diante Hanna uma câmera KODAK SIX 20 BROWNIE C, a qual analisava tentando esquecer dos problemas que o atormentavam. -Nossa, a última vez que eu vi uma dessas eu era criança... Será que funciona? -Já lhe digo...
Bernardo posicionou o aparelho fotográfico de maneira estratégica que lhe permitiu fotografar aquele segundo expressivo de distração no rosto de Hanna. -Engraçadinho você... Não me disse que gostava de dar uma de fotógrafo... -Gosto de me lembrar de coisas bonitas, senhorita Balestro... -Hum... Bom saber disso... Senhor Perini, aliás... Há mais um coisa que eu gostaria de saber. -Diga, minha cara: -Em duas semanas será o baile beneficente para arrecadar fundos para impedir que aqueles monstros derrubem o orfanato Santa Mônica, eu gostaria de saber se você não gostaria de me acompanhar... -Eu e você, como um casal? -... É... Bernardo levantou-se da mesa de chá, de onde estavam sentados e permaneceu quieto por alguns segundos... Logo em seguida, Hanna o seguiu apreensiva...
-O que foi? Falei algo de errado? -Não é isso... Deus, eu quero e muito ir com você Hanna... -Então qual é o problema? -É que meu pai é o responsável por tudo que você está querendo lutar contra... -Como é? Por que você não me disse? -Eu fiquei com medo, Hanna, por favor entenda não me faça escolher entre você e minha família...
-Bernardo, você sabe que eu nunca faria isso... Mas a questão não sou eu ou sua família... A grande questão é quem você vai escolher ser... O Bernardo que seu pai espera, e que você odeia com todas as forças... Ou o Bernardo que você realmente é, justo amável e pelo qual eu me apaixonei desde a primeira vez que eu vi?
-"Como esquecer esse momento? como esquecer o momento que me dera energias suficientes para ser um novo homem? Por Deus como eu queria poder reviver esse momento e ter feito tudo diferente a partir daquele momento... Tudo que eu queria era segunda chance... Uma segunda chance mais uma vez... Ah Hanna, se eu pudesse lhe dizer hoje o quando sinto muito, o quanto você foi minha mais preciosa relíquia..."
-Hanna eu... -Eu te amo Bernardo! Mas quero ter certeza de que o que está falando comigo agora é o verdadeiro Bernardo, por isso não diga mais nada... Você precisa de coragem para enfrentar seus medos, mas é libertador agir com o coração... Haja o que houver, eu estou aqui... Sempre...
-Hanna? -Sim? -Você vai se orgulhar de mim... -Eu já me orgulho...
-Você não se orgulharia de mim hoje...
Enquanto Bernardo mergulhava nos confins do passado, Alexandre tinha muito com o que se preocupar em relação ao futuro. Com o estado de Júlia se agravando a cada hora ele não podia perder mais tempo. Quando o acidente de Isabelle e Rodrigo aconteceu, foi notícia em todo estado, não havia como ele não ficar sabendo do estado de sua filha. Entretanto Alex, conhecia Isabelle, sabia que ela nunca mais ia querer olhar em sua face novamente, ao mesmo tempo que ele não tinha coragem para que tal fato acontecesse novamente. Ele então, conversou com Marcos, e quando soube que ela estava fora de perigo e que poderia acordar em qualquer momento, ele parou de vir, mas deixando tudo pago para que ela não tivesse prejuízo no hospital. Alex jurou para si mesmo deixar sua filha em paz, mas como o destino adora pregar peças, seus caminhos terão de cruzar novamente. O pai de Isabelle ligou então para o numero que jurou que nunca mais fosse precisar ligar: O de Marcos... -Alô... Eu sei que prometi nunca mais ligar Doutor Marcos, mas preciso saber onde ela está, por favor eu lhe imploro...
-Alexandre, faz meses que dei alta para sua filha, só Deus sabe onde ela deve estar hoje... Por que o senhor está ligando? Sabe que pode me meter em uma bela fria por causa dessa mentira, não sabe? Para ela eu disse para o senhor que a mesma tinha falecido junto ao rapaz...
-Você pode entrar em contato com ela? É um caso de vida ou morte... A medula dela pode ser a única coisa que vá salvar a irmã mais nova... Deus, eu imploro!
-Está bem! Eu entro em contato, farei o possível, Alex... Mas não garanto nada...
-Eu fico grato, Marcos, Abraços...
Uma súbita onda de alívio atingiu o coração de Alex, o mesmo agora tinha esperança de que Júlia ficaria bem e que talvez seus erros pudessem ser perdoados, não seria facial, pudera apenas ser uma ilusão, mas na atual situação um pouco de idealização não fazia mal aos olhos, mente e coração de Alex.
-Júlia, amor, o que você acha da gente fazer um bolo de chocolate e assistir Piratas do Caribe? É seu filme preferido, não é, amor? Ju? Filha, cadê você?
Alexandre entrou no quarto da pequena Júlia e deparou com a pequena caída no chão e Carolina atirada sobre sou corpo desesperada, que chorava apavorada e gritava por ajuda.
Tudo começou a girar, era como se as coisas estivessem rodando em câmera lenta... Agora que tudo estava dando tão certo... Não podia terminar ali, NÃO PODIA! O rosto de Júlia estava pálido e frágil, Alex precisava se mover, mas seu corpo petrificou-se antes que pudesse tentar chegar ao telefone.
Tudo em seu corpo pesou, e quando se deu por conta já estava no mesmo estado de Carolina, porém no instante que em que Alex foi ao chão com as mãos apoiadas a cabeça, a mãe de Júlia teve um estalo que a despertou de seu estado quase que catatônico e em pânico. Esse estalo a fez chamar a ambulância que não demorou a chegar...
A noite que Pietro tivera com Isabella foi a mais maravilhosa noite que ele pudera se lembrar... Não importa quanto tempo passasse ele sempre levaria consigo a lembrança daquelas carícias e beijos trocados. Sempre se lembraria da textura macia da pele de sua amada, ao mesmo tempo que a fragrância de seu perfume era única e inconfundível... Ao acordar a primeira coisa que os olhos de Pietro vislumbraram naquela gélida manhã foi o corpo de Isabelle abraçado ao seu. Ela dormia tão serena e profundamente que ele não teve coragem de acorda-la. Passou a observa-la enquanto aproveitava som do vento soprando. Mas não demorou muito para os pensamentos condena-lo... Ele não fez nada do que prometeu a si mesmo que faria... E isso traria consequências.
-Pietro, você ta legal? -Tô, por que não estaria? -Sei lá, você não falou muito... -Eu só to um pouco pensativo... -Eu acho que sei o porquê... -Sabe? -Nosso avô, não é? -Ah sim... Ele com certeza está envolvido até o pescoço, mas não quero falar dele... Como você passou a noite?
-Na verdade, Pietro, comecei a ter uns sonhos bons... -Jura? Fala mais... -Bem... Eu não consigo descrever muito bem, mas só sei que me senti bem... Era uma voz tão familiar, uma voz tão doce... O sonho foi bom, mas o problema foi acordar dele... -Como assim? -Pietro, eu acho que não foi um sonho... Eu não sei... Eu tenho a sensação que deveria me lembrar de algo... Tem alguma coisa faltando eu to sentindo...
-Você sempre foi muito romântico Rodrigo... -Não, não Pietro... Tem alguma coisa de errado... Mas que droga é como se eu tivesse com um nome na ponta da língua para lhe revelar, mas ele simplesmente não vem... -Calma Rodrigo... -Pietro, eu nunca lhe falei de ninguém que eu tenha conhecido e me envolvido nesse tempo que estive fora? Qualquer pessoa... QUALQUER UMA!
Pietro hesitou sem saber o que responder para seu irmão que implorava por respostas, já se encontrando em um estado de abstinência por verdades sobre seu passado, e a hesitação de Pietro só tornou as coisas ainda piores para Rodrigo, pois agora ele tinha a confirmação de que seu irmão escondia algo... -Pietro, ela não foi um sonho, foi? O que você sabe?