Follow your dreams and don't forget to smile ;)
E ai gente, Tudo bem com vocês? Olha, vou ser sincera, se você está lendo esse post, saiba que eu passei alguns bons dias pensando se deveria ou não falar sobre isso, pois falar sobre minhas experiências é assumir minhas fraquezas, que ao meu ver não representa necessariamente como uma visão inferior de mim mesma em relação as outras pessoas, mas de igualdade, pois todos temos defeitos, não é mesmo? Sem mais delongas, vamos ao que importa:
Eu sempre fui uma pessoa que se apega muito ao passado, acho que o fato de eu me arrepender tanto de meus erros contribui e muito para que eu me conecte mais facilmente com o que já passou. Como o assunto que eu trouxe é baseado em questões do coração, focarei mais nessa parte. Eu sempre fui uma garota completamente na minha, e eu nunca tive problemas em ser do jeito que eu era, pois afinal a timidez era minha zona de conforto. A questão é que eu não estava percebendo o quanto ser assim me fazia infeliz, pois o que eu transparecia para as pessoas sempre foi muito diferente do que passava em meu coração. Sabe por que é um problema não conseguir botar para fora as coisas que você pensa? Porque quando você opta por reprimir seus pensamentos do mundo, logo reprimirá dentro de você mesmo, e ao fazer isso aos poucos você vai deixar de se reconhecer. Ninguém consegue nos enxergar se nem nós mesmos conseguimos. Agora imagine-se nessa confusão e de repente surge alguém em sua vida que te faça sonhar mais alto do que o Everest. Tudo que você enxerga é quanto o mundo é um lugar maravilhoso em sua complexidade. Ou seja, em nosso olhos é implantado um filtro cor de rosa do amor. Esse filtro cor de rosa é perigoso, porque ele nos cega para os defeitos de uma pessoa, por mais escrota que ela pode revelar-se ser com o tempo. Eu tive a "sorte" de passar por um cara assim quando ainda nunca nem havia beijado ainda, então imaginem o estrago. Passei pouco mais de um ano completamente cega com o que realmente estava acontecendo. Foi uma daquelas situações em que desistimos de quem realmente somos, para nos tornarmos o que pensamos ser o que o outro quer. Tantas coisas aconteceram comigo sem que eu ao menos percebesse. Todas essas coisas deixaram cicatrizes que volta e meia voltam a sangrar ainda hoje. O problema de escolher ficarmos cegos é que, mais cedo ou mais tarde precisamos voltar a enxergar e lidar com as consequências, que no meu caso eu lido até hoje. Eu tenho vergonha de ter sentido o que senti, tenho vergonha do grande rancor que eu guardo da minha eu do passado, tenho raiva de não conseguir passar por cima do passado sempre. A vontade de voltar a ser quem eu era antes de tudo começar a dar errado, me acompanha desde o dia que resolvi arrancar o filtro cor de rosa de meus olhos, porém há pouco tempo tenho repensado sobre isso e cheguei a conclusão de que não adianta esperar me tornar a Sabina de antes, depois de todas essas experiências, pois não tem como apagar os acontecimentos da vida, agora o que eu posso procurar me tornar é a melhor versão que eu posso ser após esses erros. E é o que eu pretendo... Faz parte de minha jornada... |
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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