Follow your dreams and don't forget to smile ;)
Vamos dar uma filosofada? Siiiiiim!
Sejamos sinceros: Que atire a primeira pedra quem nunca passou pela famosa crise existencial. Me pergunto muito se um dia ela deixará de existir, pois eu, com quase vinte anos ainda passo por isso e com uma certa frequência. Todavia, digo com orgulho, que graças as minhas aulas ( Que, para quem não sabe , eu faço Psicologia ) tenho tido uma maior percepção, não apenas sobre essas crises, mas também sobre quem é a pessoa que eu sou, e/ou sobre quem eu estou me tornando a cada dia. Aliás, não sei se vocês já se deram por conta, mas somos seres em constantes mudanças, sejam elas físicas ou emocionais. Todos nós estamos em busca de algo, independentemente se esse algo possui um "nome". A verdade é que essa busca constante, e muitas vezes misteriosa (que nada mais é de que quando não sabemos dizer o que tanto procuramos) significa que estamos construindo nossa identidade, a todo instante. Mudamos o tempo todo: Opiniões, gostos, crenças, planos. Ao contrario do que muitos pensam, o simples ato de mudar é uma das coisas mais maravilhosas que podem acontecer com nós seres humanos, pois isso significa que a todo instante somos um pouco diferentes do que éramos, e é na interação com as diferenças que podemos adquirir os mais preciosos aprendizados. Portanto, descubra-se a todo instante! Não tema o desconhecido, pois até nos mais bobos dos erros estamos aprendendo. Fazer coisas que você jamais pensou em fazer, pode ser aquilo que vai abrir sua mente para um novo mundo: O seu Mundo! Arriscar-se, com bom senso, é essencial para cada vez mais você ter ciência de quem é. Por experiência própria, o novo surpreende! Vai por mim! Da sua amiga, Sabina Stedile! Olá pessoal, faz um bom tempo que não temos um papo cabeça, não é mesmo? Pois bem... a maioria das pessoas, inclusive eu, tem o péssimo hábito de se subestimar, acreditando fielmente que não é capaz de alcançar seus sonhos, sejam eles o que forem. Eu gostaria de dizer que sei como mudar permanentemente esse pensamento "dark", ou mesmo dizer onde ele possivelmente começa e assim poder evitar que essa onda de "descrença própria" continue crescendo. Mas infelizmente eu não sei. Bem...pelo menos ainda não. Digo isso por minha própria experiência. Cada vez mais estou ciente de meus defeitos e limitações, mas não pense nem por um segundo que essa ciência sobre eu mesma é com o intuito de me por para baixo. Muito pelo contrário, ela serve para eu me conhecer melhor e assim evitar que me coloque para baixo sem perceber. Esta, mas o que tem a ver autoconhecimento com a realização de nossos sonhos? TUDO! Absolutamente tudo. Porque antes de tudo precisamos saber se aquilo que aspiramos é algo que realmente queremos, ou se é apenas para não nos sentirmos inferiores a alguém em especial. Tá, mas como saber como diferenciar essas duas situações? Bem, não é tão complicado. Primeiro temos que admitir para nós mesmos quando sentimos inveja de alguém. E quando digo inveja eu me refiro a aquele momento em pensamos "Por que aquela pessoa tem tudo que eu mais quero com tanta facilidade? é tão injusto!". Primeiro, a parte do "com tanta facilidade" é uma bela ilusão que nossa mente cria para nos sabotar, pois assim como esta pessoa possui coisas que você queria, você possui coisas que outra pessoa também gostaria de ter e você nem imagina. Pode confiar em mim. Segundo, que quando invejamos alguém, passamos a enxergar essa pessoa como alguém superior a nós, sendo que isso acontece muitas vezes sem que tenhamos consciência de que isso está acontecendo. A partir desse ponto, passamos a desejar coisas que supostamente nos deixariam no mesmo "patamar" que o/a invejado/a. Louco né? Mas isso acontece meus caros. Se vocês soubessem o quanto eu já sofri (ainda sofro às vezes) por me achar menos capaz do que fulano, ou de me importar tanto com o que as pessoas fossem dizer dos meus sonhos a ponto de reprimi-los tanto, que facilmente eu trazia para dentro de mim aquele sentimento horrível de inveja e inferioridade. Mas poxa, será que é mesmo necessário eu sentir todas as coisas ruins? NÃO, NÃO É MESMO! Como falei no início desse texto, eu não possuo uma cura para essas questões. Um dos motivos, é que cada pessoa por ser diferente da outra, também possui origens diferentes para essas tretas internas. Outro motivo, é que eu mesma volta e meia sinto esse azedo no meu estômago. Entretanto, há algum tempo eu venho percebendo que isso vem diminuindo, pois cada vez mais sinto que confio mais em minha capacidade de correr atrás, tanto que a cada dia ouso dizer que tenho gostado mais da pessoa que sou. E essa é a chave! É isso que nos permite a ver todas as mais diversas possibilidades de fazermos coisas incríveis, que nos realize, nos mostre o quanto é bom sermos nós mesmos, em outras palavras, o quanto é bom ser único. Não é fácil de encontrar a chave que abre nossa mente, eu admito, e também, por mais que temos acesso a ela, não é sempre que conseguiremos usa-la, pois todos temos dias ruins, que são necessários diga-se de passagem. Eu acredito que encontrei a minha, a partir do momento em que fui realizando pequenos desafios todos os dias, feitos por mim mesma, que envolviam planejamento, organização, determinação, empenho, até finalmente chegar a realização. Com isso eu me realizava todos os dias, e quando dei por mim, percebi que meu coração estava muito mais leve com um profundo sentimento de gratidão pelas pequenas coisas. Digo sinceramente a vocês que cada vez menos a opinião alheia me afeta, da mesma forma em que cada vez mais eu acredito que sou capaz de realizar meus sonhos e sentir aquela coisa maravilhosa que se chama autoconfiança!
No dia seguinte, lá estávamos nós de pé bem cedo. Eu me sentia como uma zumbi, após todas aquelas emoções do dia anterior. Tenho quase certeza que se estivesse dentro da serie The Walking Dead os zumbis nem iam notar a diferença entre eu e eles. Naquele Domingo nosso objetivo com a manhã era de irmos até o Museu de arte……. Ao chegarmos lá tivemos de esperar por alguns minutos, pois o museu ainda não estava aberto. Por sorte havia um lugar para nos sentarmos e assim fizemos. Eu como não preciso de muito para ficar velejando no meu mundinho interior não demorou muito para ficar paralela ao que as pessoas ao meu lado debatiam, porém quando menos esperava algo bem peculiar atenção. Era um senhor sentado a poucos metros de nosso grupo. Lembro-me que sua fisionomia era de um homem de mais idade do oriente. Ele tocava um instrumento que eu nunca havia visto em toda minha vida, mas que fazia uma melodia lindíssima, que mexeu comigo. Fiquei lá admirando a maneira como ele manuseava o tal instrumento, que até agora não sei dizer o nome, até que ouço alguém de nosso grupo chamar minha atenção que o museu havia aberto as portas. Dentro do lugar, inevitavelmente a primeira coisa me chamou a atenção foi em relação ao tamanho, pois quando estávamos do lado de fora o lugar não aparentava ser assim. De Zumbi da serie "The Walking Dead”, passei a me sentir como a Lucia de "Narnia" quando entrou no guarda-roupa pela primeira vez. Fui ao Egito, Grécia, Africa do Sul, China, entre outros, em um mesmo lugar. Foi espetacular! Após o museu, fomos a um lugar ao ar livre chamado High Park. Posso dizer que esse é um dos lugares que eu mais sinto falta la do Canadá, pois alem de todo aquele verde encher meus olhos, contava também com a presença dos cachorros mais fofos e educados que já vi na vida. Houve um momento em que quando estávamos sentados á grama uma cadela muito simpática veio até nós. Aproveitei a oportunidade para perguntar para sua dona qual era o nome de sua cadelinha: Jess era o nome dela, fofo, não? Pena eu não ter tirado nenhuma foto dela. Lembro-me fielmente da sensação que tive quando estava naquele lugar sensacional: Era uma paz tremenda. Com meus olhos fechados eu minha atenção foi cem por cento dedicada aos meus sentidos. Escutava aquela brisa delicada do verão canadense se chocar contra as folhas das árvores e, gente, sem brincadeira era mágico! Fico pensando como seria se as pessoas aqui do Brasil pudessem simplesmente caminhar em um lugar assim sem medo de ser assaltado… Claro que o Canadá tem seus defeitos (como não ter suco natural, por exemplo), mas fico imaginando o quão maravilhoso seria morar em um país tão lindo e rico como o Brasil, sem toda essa violência. Voltando ao Canadá… Infelizmente não ficamos muito tempo em High Park, pois estava ameaçando chover, o que de fato aconteceu, porém foram apenas alguns pingos. Quando estávamos novamente no metro, algumas pessoas haviam optado por voltar ao hotel, pois estavam cansadas. Confesso que também estava um pouco cansada, mas pensei: “Descansar eu descanso em casa. Quero aproveitar ao máximo que eu puder para conhecer esse país, pois afinal, não tenho a mínima ideia de quando voltarei para cá”. E assim fiz. Fomos até o shopping, onde alguma de nós parou para almoçar. Não demorou muito e ficamos só eu minha professora, que foi praticamente uma mãe para mim durante a viagem. Entramos em algumas lojas e até compramos algumas coisas, foi bem divertido, pois fazia alguns anos que não fazia algo parecido. Após essas compras, fomos até uma espécie de mercado dentro do shopping fazer um lanche já que nenhuma de nós havíamos almoçado. Lembro-me de ter pego um sanduíche de frango apimentadíssimo. Para minha sorte, eu adoro pimenta, então me lambuzei comendo. Iriamos para mais um lugar antes de voltarmos ao hotel, mas fui presenteada com uma bolha no meu pé, que me fez ter que voltar ao hotel, em vez de continuar. No regresso ao hotel me dei conta de uma coisa incrível: Era a primeira vez que eu estava completamente sozinha em um país diferente. O que posso dizer sobre isso? Foi muito maravilhosos, pois foi a primeira vez em que me senti desligada de todo o stress da minha rotina do Brasil. Nesse momento, senti como se tivesse renovado completamente minhas energias, ou seja estava leve como uma pluma e feliz como a tempos não me sentia. Nesse momento, mais que nunca eu não queria ter que voltar.
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Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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