Follow your dreams and don't forget to smile ;)
Sabe aquela necessidade de compartilhar algo muito importante para você com alguém? Pois então, no momento sinto essa “necessidade" exorbitar dentro de mim, e já que o espaço desse “alguém” não está exatamente preenchido, você que está lendo será meu confidente! Bem, pelo menos por agora… Sem mais rodeios, hoje após a saída de uma daquelas aulas que para mim não precisava mais ter um fim, senti uma grande vontade de expressar como tenho me sentindo nessa altura do campeonato, o que em outras palavras significa contar como está sendo para mim, hoje, estar cursando o quinto semestre de Psicologia. No inicio desse ano, me encontrava em meio a grandes expectativas já que seria a primeira vez em que eu me veria como “aquela pessoa que está diante de outra”. Ainda não ouso usar a palavra “Psicóloga”, pois sinto que ainda preciso comer muito feijão com arroz até chegar lá. No entanto, gosto de pensar que sou uma estudante de Psicologia que encontra-se cada vez mais apaixonada pelo próprio curso, principalmente após minhas primeiras experiências enquanto participante do projeto de pesquisa na Universidade Feevale. A função a qual deveria exercer naquele momento resumia-se a coletar dados, e para que isso fosse possível, antes precisei passar por uma capacitação, a qual fora sem dúvida fantástica. Não digo isso somente por ter achado incríveis os aprendizados que obtive, mas também pelos vínculos que comecei a construir a partir do momento em que mergulhei na pesquisa. Uma vez que em se está lá, você sente uma admiração profunda por cada uma das pessoas que vai tendo contato. Sejam elas professores ou até mesmo seus colegas, pois você compartilha de um amor que só tende a crescer uma vez em que se converse sobre ele: O ser humano. Bem, posso dizer que foi durante essa capacitação, que ficou ainda mais claro para mim a inexistência das barreiras entre buscar fazer aquilo que se ama, e o “buscador”, por assim dizer, já que um dos pilares, ao meu ver (até agora, pelo menos), para que se seja possível sentir paz consigo mesmo é justamente esse movimento de perceber-se presente na eterna busca pelo saber daquilo que nos fascina. Lembro-me como se fosse ontem de minha mãe dizendo que quando se está em uma sala de aula dentro de uma universidade, há pessoas de todas as faixas etárias. Todavia, o que eu não esperava era o quanto ficaria emocionada quando presenciasse, esses meus colegas de diferentes idades, realizando seus sonhos referentes ao curso. Essa situação em especial aconteceu alguns dias após minha primeira apresentação na chamada FIC (Feira de Iniciação Científica) de minha universidade, onde minha colega falou com tanto amor de como ela se sentiu antes, durante e após sua apresentação. Foi fascinante, pois ouvi-la expressar-se da forma com a que eu ouvi, suscitou em mim o que gosto de chamar de borboletas no estômago. Todavia, preciso esclarecer que, infelizmente, eu não cheguei a assistir sua apresentação, de fato. O que relato aqui é sobre como a percebi enquanto esta contava sobre a experiência. Presenciar seu relato me fez perceber duas coisas a meu próprio respeito: uma é que sinto que estou onde deveria estar, e a outra é que essas borboletas aparecem dentro de mim toda vez que escuto alguém falar com tamanha paixão de algo que concretizou. Em relação aos vínculos, nunca pensei que teria a oportunidade de conversar com as pessoas cuja as quais conversei. Pode soar até um pouco engraçado, mas ainda não me desprendi totalmente da mania de me preocupar com o que os outros pensam sobre mim, o que eu sei muito bem, tratar-se do que representa ainda ser um obstáculo para essa pessoa que vos fala, no quesito “fazer amizades”. No entanto, esse péssimo hábito não impactou significativamente no final, pois a forma como me senti acolhida por todos desde o Início facilitou consideravelmente a forma como construi essas vinculações. Ou seja, ser tratada de igual para igual, possibilitou para mim sentir como é ser autônoma, não apenas em meus próprios objetivos de estudo, mas também como pode ser maravilhoso deixar que novas pessoas entrem em nossa vida, compartilhando suas experiências, anseios e saberes. O fato é que "o dia da pesquisa" tratava-se do dia pelo qual eu mais aguardava durante o decorrer das semanas, para vocês terem noção do quanto me sinto feliz enquanto pesquisadora. ("Sentir orgulho de si mesmo" - foi uma das mais interessantes experiências subjetivas das quais passei nessa etapa do curso) Outra experiência marcante, que quero deixar registrado foi minha primeira apresentação na FIC. Essa vivência, trouxe a mim uma nova perspectiva do que é estudar Psicologia, além de que, é claro, representou um combo de “novas experiências”, como as quais mencionei anteriormente. Durante a montagem de meu trabalho, senti muitas emoções fortes, das quais destacavam-se a ansiedade e a realização. Esta primeira me acompanhou como uma sombra, em vários momentos, tornando-se realmente uma pedra em meu sapato no dia em que recebi um email do evento recusando meu projeto. Como era de se esperar, nesse dia fiquei muito decepcionada, já que ninguém havia me explicado com precisão o motivo de tal ocorrido, o que somando a grande expectativa que desde o ano anterior havia cultivado para essa experiência, trouxe como consequências uma Sabina “boladona”. Conversei com minha professora (musa inspiradora) horas depois de lavar a alma com minha Psicóloga na tentativa de compreender o ocorrido, e essa Prof, (ser humano iluminado) conseguiu argumentar, revertendo a situação, o que felizmente possibilitou que eu pudesse apresentar meu projeto. No entanto, alguns dias após eu saber sobre minha aprovação, me peguei introspectiva e com muitos bloqueios criativos quanto a finalização de meu projeto, os quais não tive dificuldades de entender o porquê de estar ali, atrapalhando minha vida. Foi então que decidi abrir meu coração para essa mesma professora, que de imediato acolheu-me naquele momento de fragilidade. Essa atitude, que de longe pode ter parecido simples, teve como efeito uma super reviravolta dentro de minha mente, o que só fez com que eu a admirasse ainda mais, pois graças aquele minutos de conversa, não apenas reencontrei minha inspiração para finalizar o que precisava ser finalizado, mas também me vi animada com a possibilidade de falar sobre o que vinha estudando (Que no caso tratava-se da "Espiritualidade no Envelhecimento Bem Sucedido", mas falarei disso melhor em um outro momento). Enfim, posso dizer que a experiência dessa apresentação foi sem sombra de dúvida inesquecível, pois no momento em que a finalizei (Detalhe: fui a última aluna a apresentar naquele dia, então pensem no poço de ansiedade em que eu me encontrava - "Parando para analisar, encontrei duas razões plausíveis para tamanho nervosismo naquele dia: a primeira explica essa ansiedade, pelo fato de que eu estava um pouco enferrujada no que diz respeito a apresentação com PowerPoint; A segunda e não menos importante, explica que por tratar-se de minha primeira experiência na universidade, naquele evento, somados a preocupação de fazer jus a meu trabalho, já que este significou muito para mim desde o princípio, resultou na tonelada de apreensão"), mais necessariamente no exato instante em que a ficha de que eu havia finalizado caiu sobre meus ombros, senti uma vontade de “Gostei da adrenalina, quero mais”. - Creio eu que exista algum teórico que possa explicar minhas loucuras... Ainda sobre novas experiências, preciso comentar de algo que com certeza foi inédito e maravilhoso nesse segundo semestre do ano. Há alguns meses atrás, enquanto pensava sobre como construir meu projeto, em uma madrugada qualquer, percebi que alguém havia mandado uma mensagem para o grupo de pesquisa no Whatsapp, e já que estava acordada fui averiguar do que se tratava quase que no mesmo instante. Para minha surpresa, era de ninguém menos do que da professora orientadora do projeto de pesquisa (A mesma que possibilitaria minha participação na FIC mais tarde) dizendo que chegariam duas estudantes da Finlândia para conhecer nosso projeto e se possível darem continuidade a seus mestrados. Até aí tudo bem - "mais que bem na verdade" - não era tão incomum que esse tipo de coisa acontecesse no nosso meio, mas o ponto é que pela primeira vez desde o momento em que comecei meus estudos com a língua inglesa, eu seria uma daquelas pessoas que ajudaria com a tradução. Bem, é importante mencionar que atualmente estou no pré-intermediário do meu curso de inglês, fase em que passamos a conversar e raciocinar mais no idioma, no entanto como já deixei claro, minha cabeça pensante tem influência direta com minhas emoções, que estavam a flor da pele no dia em que conheci as meninas. - "Resultando mais uma vez em ansiedade que brotava de minhas próprias dúvidas quanto a minha real capacidade. (Faço isso com mais frequência do que gostaria)" - Anyway, mais uma vez percebi o quanto pode ser maravilhoso mergulhar de cabeça em experiências como essa, das quais não temos a mais remota ideia do que pode surgir. O primeiro dia com as gringas foi esquisito? Foi, mas de uma maneira boa, pois por mais que eu tenha cometido alguns “errinhos” gramaticais, pelo menos serviu para darmos boas gargalhadas, e cá entre nós, tem forma mais gostosa de criar vínculos, que não seja através de um momento como esse? Pode até ter, mas acho que você entendeu ponto. Logo que chegaram, as meninas nos comunicaram que pretendiam ficar até o final do mês de novembro - "Enquanto escrevo essa experiência ambas ainda estão por aqui" - o que nos dava três meses de convivência. Honestamente, há muitas coisas das quais eu gostaria contar sobre as experiências que tive com ambas, pois foram inesquecíveis, no entanto, por achar que esse texto está ficando mais comprido do que o costume, ao mesmo tempo em que ele foge um pouco do assunto “Psicologia” propriamente dito, falarei mais sobre essas vivências em um outro texto. Apenas quero deixar registrado, que independentemente de como elas assimilaram toda essa experiência conosco, para mim ambas tornaram-se amigas das quais jamais irei esquecer, seja por sua doçura e educação, ou por todos os aprendizados que tive a oportunidade de obter, não me referindo exclusivamente aos relacionados a linguagem, pois uma vez em que se passe um tempo considerável com duas pessoas de culturas diferentes, é inevitável experimentar a percepção destas sobre aspectos de nossa própria cultura. Ou seja, uma vez que “turistei” os arredores de minha cidade junto de minhas novas amigas, redescobri nos detalhes do cotidiano, um novo e maravilhoso jeito de perceber a realidade. A muitas coisas das quais podemos (e devemos) nos orgulhar, mas o fato é que quando assumimos uma posição de desbravadores, abrimos as portas do nosso coração para viver, sentir e registrar novas boas lembranças. Bom e quanto as expectativas para o próximo semestre, e porque não, para o próximo ano? Well… Gostaria muito mesmo de publicar meu primeiro artigo, mas sei que mesmo, que isso possa não acontecer exatamente no próximo ano, quero pelo menos estar com ele bem encaminhado. Com certeza pretendo participar da próxima FIC, com quem sabe mais de uma apresentação? (Ousadia, a gente se vê por aqui!) Com toda certeza, sem a menor sombra de dúvida, quero começar meu estágio básico no primeiro semestre de 2019, pois sei que estou preparada para dar esse passo importante em meu curso. Como esse ano escrevi meu primeiro livro “longo” por assim dizer (o qual não possuo a menor ideia se conseguirei publica-lo um dia), almejo para o próximo ano escrever um conto infantil, com o detalhe deste ser completamente em inglês, já que está entre meus objetivos de ouro alcançar um outro nível nesse idioma, onde (de alguma forma) conseguirei articular com sucesso esse dialeto. (Se ano que vem eu conseguir apresentar um trabalho inteiro utilizando somente a língua inglesa, me darei de presente uma panelada de brigadeiro). Eu sei que no final das contas existe um coeficiente determinante para realização de meus sonhos: a “imprevisibilidade”. Contudo espero do fundo de meu coração conseguir acolher o inédito da melhor forma que puder, pois creio eu que somente assim aprenderei a lidar com a ansiedade do desconhecido.
Ps. Hoje é dia de pesquisa, então adivinha quem está igual "a pinto no lixo"? - E quase atrasada diga-se de passagem... |
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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