Follow your dreams and don't forget to smile ;)
De um modo geral, a grande maioria das pessoas que eu conheço (incluindo a mim), tem como hábito fazer planos, traçar metas ou simplesmente sonhar com os melhores cenários possíveis, resultados de nossas decisões, pois afinal, a idealização do futuro é algo que nos acompanha desde o momento em que reconhecemos nossa própria identidade em um determinado contexto social. Contudo, se tem uma coisa que aprendi nessas minhas duas décadas de vida é que nem sempre, temos controle sobre os acontecimentos a nossa volta, os quais são responsáveis por determinar o curso que nossa vida toma a medida em que as escolhas são feitas. Isso acontece pelo simples fato de que da mesma forma em que minhas ações implicam na vida alheia, mesmo que indiretamente, o contrário também acontece, ou seja na realidade, controle é algo que temos apenas até certo ponto, o que implica na imprevisibilidade das circunstâncias apresentadas diante de nós. Infelizmente, é muito comum que esqueçamos que NEM TUDO depende somente do nós, e isso mostra-se verdadeiro cada vez que pensamos que poderíamos ter evitado uma experiência ruim, ou certos tipos de consequências, ou ainda quando decidamos contar com a "sorte". Acreditar que temos o controle de tudo, é uma grande furada, meu caro, a qual leva a qualquer um a uma constante onda de frustrações e culpa, que cá entre nós, é algo que realmente empaca a vida de qualquer um. Quero deixar claro que, não é pelo fato não termos controle de certas "coisas", que podem vir ou NÃO mostrarem-se determinantes para que nosso planos se concretizem, ou que possamos simplesmente jogar tudo pro alto e se conformar com o rumo que a vida toma por nós. Sempre enxerguei a vida como um rio, que as vezes por conta da chuva fica com uma correnteza mais exarcebada, e outras aparenta estar mais calmo, raso e cristalino. As vezes temos de fato a chamada "sorte" de ver que nossos sonhos estão exatamente na direção a qual o rio segue, nos bastando apenas deixarmos-nos ser guiados por ele. Contudo, pelo que percebo, na grande maioria das vezes, os grandes sonhos estão exatamente na direção oposta da correnteza desse rio, e nossa única chance de alcançarmos seria se optássemos por enfrentar a essa correnteza. Podemos pensar nos imprevistos, nessa analogia, como as grandes tempestades que dificultam esse processo de nadar contra o que seria o curso natural do rio, e muitas vezes nesse processo, terminamos por não terminar aonde almejamos. Agora eu te pergunto: Você acha que a culpa pelo nadador não ter conseguido chegar onde queria é dele mesmo?
|
Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
|