Follow your dreams and don't forget to smile ;)
Uma hora ou outra esse momento chega. Seja caindo de paraquedas nesse mundo de adultos, ou gradativamente entrando com um pezinho de cada vez, quando nos damos por conta estamos rodeados de pessoas das mais diferentes idades, falando sobre as mais variadas coisas. Há mais ou menos dois anos atrás, o que passava pela minha cabeça eram dúvidas sobre como seria deixar de ser uma aluna de ensino médio para me tornar uma aluna de graduação, considerando o fato de que nem certeza de qual seria o meu curso eu tinha. Nessa época nos cobramos muito, não é? Consideramos que é o fim do mundo caso cheguemos ao final do ensino médio sem termos passado em algum vestibular, ou em alguns casos não tiver nenhuma perspectiva de emprego. E foda mesmo. Como se já não bastasse a pressão externa para que tenhamos respostas que, sejamos francos NÃO TEMOS, temos a que lidar com nossa pressão interna. Bem... Se você se encontra nessa situação eu só tenho a lhe dizer que boa parte dessa angústia vai passar, e seja mais cedo, seja mais tardio, você vai perceber que não se trata de se encaixar no mundo, ou mesmo de encontrar “magicamente” o lugar perfeito. Todavia, trata-se principalmente sobre a construção seu lugar na sociedade. É quase como a descoberta de nossa identidade em um meio, que na maioria das vezes acontece em um contexto escolar. Quando por exemplo vemos que não nos basta apenas adaptarmos nossa forma de ser apenas pelo fato de querer se encaixar em um grupo. É mais ou menos assim que funciona também nesse começo de caminhada na vida adulta. É normal depois de um tempo nosso convívio com pessoas mais velhas aumentar. Percebemos que pouco a pouco os limites de idade que antes eram um divisor de águas no ensino fundamental e médio, cada vez mais deixa de existir. Percebemos que das amizades que semeamos no colegial, poucas realmente trouxemos conosco. Entretanto, vemos que as novas amizades que conquistamos nessa nova fase, não só são incríveis, mas também acontecem de forma mais natural, pois querendo ou não, muitos dos vínculos escolares surgem a partir de uma tolerância que é construída para um bom convívio, divergindo das amizades que surgem de uma identificação com o outro.
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Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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