Follow your dreams and don't forget to smile ;)
No dia seguinte, lá estávamos nós de pé bem cedo. Eu me sentia como uma zumbi, após todas aquelas emoções do dia anterior. Tenho quase certeza que se estivesse dentro da serie The Walking Dead os zumbis nem iam notar a diferença entre eu e eles. Naquele Domingo nosso objetivo com a manhã era de irmos até o Museu de arte……. Ao chegarmos lá tivemos de esperar por alguns minutos, pois o museu ainda não estava aberto. Por sorte havia um lugar para nos sentarmos e assim fizemos. Eu como não preciso de muito para ficar velejando no meu mundinho interior não demorou muito para ficar paralela ao que as pessoas ao meu lado debatiam, porém quando menos esperava algo bem peculiar atenção. Era um senhor sentado a poucos metros de nosso grupo. Lembro-me que sua fisionomia era de um homem de mais idade do oriente. Ele tocava um instrumento que eu nunca havia visto em toda minha vida, mas que fazia uma melodia lindíssima, que mexeu comigo. Fiquei lá admirando a maneira como ele manuseava o tal instrumento, que até agora não sei dizer o nome, até que ouço alguém de nosso grupo chamar minha atenção que o museu havia aberto as portas. Dentro do lugar, inevitavelmente a primeira coisa me chamou a atenção foi em relação ao tamanho, pois quando estávamos do lado de fora o lugar não aparentava ser assim. De Zumbi da serie "The Walking Dead”, passei a me sentir como a Lucia de "Narnia" quando entrou no guarda-roupa pela primeira vez. Fui ao Egito, Grécia, Africa do Sul, China, entre outros, em um mesmo lugar. Foi espetacular! Após o museu, fomos a um lugar ao ar livre chamado High Park. Posso dizer que esse é um dos lugares que eu mais sinto falta la do Canadá, pois alem de todo aquele verde encher meus olhos, contava também com a presença dos cachorros mais fofos e educados que já vi na vida. Houve um momento em que quando estávamos sentados á grama uma cadela muito simpática veio até nós. Aproveitei a oportunidade para perguntar para sua dona qual era o nome de sua cadelinha: Jess era o nome dela, fofo, não? Pena eu não ter tirado nenhuma foto dela. Lembro-me fielmente da sensação que tive quando estava naquele lugar sensacional: Era uma paz tremenda. Com meus olhos fechados eu minha atenção foi cem por cento dedicada aos meus sentidos. Escutava aquela brisa delicada do verão canadense se chocar contra as folhas das árvores e, gente, sem brincadeira era mágico! Fico pensando como seria se as pessoas aqui do Brasil pudessem simplesmente caminhar em um lugar assim sem medo de ser assaltado… Claro que o Canadá tem seus defeitos (como não ter suco natural, por exemplo), mas fico imaginando o quão maravilhoso seria morar em um país tão lindo e rico como o Brasil, sem toda essa violência. Voltando ao Canadá… Infelizmente não ficamos muito tempo em High Park, pois estava ameaçando chover, o que de fato aconteceu, porém foram apenas alguns pingos. Quando estávamos novamente no metro, algumas pessoas haviam optado por voltar ao hotel, pois estavam cansadas. Confesso que também estava um pouco cansada, mas pensei: “Descansar eu descanso em casa. Quero aproveitar ao máximo que eu puder para conhecer esse país, pois afinal, não tenho a mínima ideia de quando voltarei para cá”. E assim fiz. Fomos até o shopping, onde alguma de nós parou para almoçar. Não demorou muito e ficamos só eu minha professora, que foi praticamente uma mãe para mim durante a viagem. Entramos em algumas lojas e até compramos algumas coisas, foi bem divertido, pois fazia alguns anos que não fazia algo parecido. Após essas compras, fomos até uma espécie de mercado dentro do shopping fazer um lanche já que nenhuma de nós havíamos almoçado. Lembro-me de ter pego um sanduíche de frango apimentadíssimo. Para minha sorte, eu adoro pimenta, então me lambuzei comendo. Iriamos para mais um lugar antes de voltarmos ao hotel, mas fui presenteada com uma bolha no meu pé, que me fez ter que voltar ao hotel, em vez de continuar. No regresso ao hotel me dei conta de uma coisa incrível: Era a primeira vez que eu estava completamente sozinha em um país diferente. O que posso dizer sobre isso? Foi muito maravilhosos, pois foi a primeira vez em que me senti desligada de todo o stress da minha rotina do Brasil. Nesse momento, senti como se tivesse renovado completamente minhas energias, ou seja estava leve como uma pluma e feliz como a tempos não me sentia. Nesse momento, mais que nunca eu não queria ter que voltar.
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Sobre mim:Meu nome é Sabina Maria Stedile, tenho 22 anos e estou cursando o 6◦ semestre de Psicologia na Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Gaúcha e fã de um chimarrão, independentemente da estação. Gosto de pensar em mim como uma desbravadora da vida! Amo escrever, e almejo um dia publicar meus livros. Em outras palavras, sou apenas uma garota do sul em busca de seu verdadeiro norte. Histórico
Fevereiro 2020
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